Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial foi o conflito mais letal da história da humanidade, e durou de 1939 a 1945. Quase todas as nações do mundo foram direta ou indiretamente envolvidas, mas os principais participantes foram a Grã-Bretanha, a França, a Alemanha, a Itália, o Japão, os Estados Unidos, e a União Soviética.

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Contexto e Causas da Segunda Guerra Mundial

Como no caso da Primeira Guerra Mundial, determinar as causas de um conflito dessa escala é quase impossível, mas podemos discernir várias causas nas esferas econômica, política e ideológica.

Causas Economicas

No plano econômico, podemos identificar três causas principais. A primeira foi a Grande Depressão causada pelos efeitos da quebra da Bolsa de Nova York em 1929, que atingiram profundamente os países europeus, causando taxas de desemprego de mais de 20%, e, no caso da Alemanha, chegou a quase 35%. Isso levou à fome e à pobreza extrema, e fomentou o apoio à medidas radicais em todo continente europeu. A segunda causa diz respeito específico à Alemanha: O Tratado de Versalhes. Esse tratado, concluído em 1919, um ano após o término da Primeira Guerra Mundial, apontou a Alemanha como culpada da guerra, e impôs pesadas reparações que levaram o país a ruína. Como se não bastassem as astronômicas taxas de desemprego, a Alemanha foi forçada a imprimir dinheiro para cobrir as dívidas, e as taxas de inflação chegaram a 29.252% ao mês em novembro de 1923. Em 1924, um quilo de carne bovina chegava a custar mais de 100 bilhões de marcos alemães, e isso contribui ainda mais para o apoio à medidas e governos radicais na Alemanha.

A terceira causa foi a disputa entre os poderes asiáticos, China e Japão, pelos mercados asiáticos. O Japão, que possuía recursos naturais escassos, mas um excesso populacional e uma industrialização crescente, pretendia-se a novos mercados coloniais, que já estavam em mãos européias, especialmente da Grã-Bretanha, então, ao invés de arriscar guerra com uma das maiores potências mundiais da época, o Japão invadiu a China e a Coréia, resultando na Guerra Sino-Japonesa, e, apesar da resistência chinesa, em 1940 os Japoneses já haviam ocupado quase um quarto do território chinês.

Causas Políticas

Na esfera política, podemos também identificar três causas principais. A primeira foi a ascensão do Fascismo e do Nazismo, na Itália e na Alemanha, respectivamente. Essas doutrinas políticas tinham em comum o nacionalismo, o militarismo, o expansionismo, o racismo, o anti-comunismo (ver Comunismo) e o anti-liberalismo, e eram apoiados principalmente por membros da classe média-baixa trabalhadora que haviam perdido seus empregos e perspectivas no entre-guerras e na grande depressão. Os movimentos fascistas se espalharam pelo mundo, principalmente na década de 1930, e não só na Alemanha e na Itália. Partidos como a Cruz Flechada da Hungria, a Guarda de Ferro na Romênia, os Tohokai no Japão, e a Legião Prateada nos Estados Unidos foram todos considerados parte do movimento fascista.

A segunda causa foi a Revolução Russa de 1917, e a tomada do poder na Rússia pelos comunistas. O surgimento de um país comunista tornou palpável, sobretudo na Europa, a ameaça de uma revolução generalizada, e mobilizou movimentos de reação anti-comunistas, muitos dos quais foram integrados aos movimentos fascistas, fortalecendo-os. A terceira causa foi a redivisão da Europa após a Primeira Guerra, em teoria seguindo a doutrina da "auto-determinação dos povos", ou seja, tentando prover um estado para cada nação. Na prática, porém, a redivisão foi subordinada aos interesses de tratados entre os países vencedores, e piorou a situação de conflitos étnicos na Europa, colocando alemães sob jugo polonês, tcheco e lituano, austríacos sob jugo italiano, italianos sob jugo albanês e sérvio, e assim por diante. Essas tensões étnicas fortaleceram movimentos reacionários, que procuraram retornar as "terras ancestrais" às suas respectivas nações.

Causas Ideológicas

Na esfera ideológica, por fim, temos as idéias que formavam a base não só do fascismo, como muitos acreditam, mas do conjunto de valores de praticamente todas as nações da época. Entre essas ideologias está o racismo, uma crença na superioridade de certas raças; a eugenia, uma teoria do melhoramente da raça humana através da eliminação sistemática dos indivíduos menos desejáveis (criminosos, deficientes, pessoas com problemas congênitos) do espectro reprodutivo castrando-os; o expansionismo, uma doutrina segunda a qual as nações necessitam expandir seu território para obter mais recursos e conseqüentemente mais poder; o anti-semitismo, que julgava os judeus como seres inferiores e associva-os aos setores culpados pelas crises econômicas (setores bancário e especulativo) e o anti-liberalismo, que julgava falsos os preceitos do livre-mercado, e considerava a ideologia liberal a culpada pelo enfraquecimento das nações.

Prelúdio: 1935-1938

O primeiro dos principais eventos imediatamente anteriores à Segunda Guerra Mundial foi a invasão da Etiópia pela Itália em 1935, também chamada "Segunda Guerra Ítalo-Abissínia". Os italianos, achando-se injustiçados com a falta de território colonial na África, começaram a construir fortificações a partir de sua colônia na Somália para além da fronteira com a Etiópia. A França, preocupada com o extremismo alemão, convenceu a Liga das Nações, orgão supra-nacional da época (análogo à moderna ONU) a deixar a Itália livre para intervir em território Etíope como bem entendesse. A campanha durou 6 meses até maio de 1936, quando a Itália anexa oficialmente a Etiópia.

O segundo principal evento foi a remilitarização da Renânia, zona de fronteira entre a Alemanha, a Bélgica e a França, que havia sido interditada e desmilitarizada, ou seja, proibida a circulação de militares ou material bélico, a partir de 1919. Em violação dos tratados, Hitler suspendeu a desmilitarização, e desfilou pela Renânia com um contingente militar. Poucos meses depois Hitler e Mussolini entraram em um acordo para apoiar a Falange, partido fascista espanhol, e ajudá-la a ganhar a guerra civil espanhola, que durou de 1936 a 1939. Ambos os países enviaram material e voluntários em troca do futuro apoio de Francisco Franco, que apesar disso manteve sua neutralidade.

Os últimos eventos foram o Anschluss e o Tratado de Munique. O Anschluss foi a anexação pacífica da Áustria à Alemanha, formando assim o "Grossdeutsches Reich" (Grande Império Alemão". O Tratado de Munique foi uma tentativa anglo-francesa de apaziguar os ânimos belicosos de Hitler através da concessão dos Sudetos, territórios de maioria alemã na Tchecoslováquia. Hitler não só anexou esses territórios como o resto do território Tcheco, nomeando-o parte do novo império, e deixou parte da Eslováquia como um país independente desde que fosse aliado absoluto da Alemanha, sob ameaça de anexação. A outra parte foi dada à Hungria em troca de uma aliança militar, inicialmente defensiva.

Primeira Fase: 1939-1941

Apesar das concessões territoriais, Adolf Hitler não estava satisfeito, pois achava que a Alemanha ainda tinha alguns problemas: Primeiro, ainda havia populações germânicas inteiras vivendo em territórios estrangeiros, principalmente na polônia e no Memel (sul da Lituânia); segundo, a população germânica era grande demais em relação ao território que ocupava, e necessitava de espaço vital (Lebensraum) para prosperar e terceiro, a Alemanha precisava de uma infraestrutura industrial e territorial muito maior para se proteger da ameaça soviética.

Então, em setembro de 1939, depois de surpreender os governos europeus aprovando o pacto germano-soviético, que cedia os territórios da Polônia oriental aos soviéticos e apesar de advertências da França e da Grã-Bretanha, aliadas da Polônia, Hitler encenou um ataque dos poloneses na fronteira alemã, e em "represália" invadiu a polônia. A invasão conjunta alemã (com apoio eslovaco) e soviética destruiu completamente as defesas polonesas, e, em pouco mais de um mês, a Polônia já havia sido divida entre Alemanha, União Soviética e Eslováquia e anexada. Nessse meio tempo, a França e a Grã-Bretanha declararam guerra à Alemanha, mas hesitaram em invadir o território alemão, preferindo esperar a iniciativa alemã atrás da linha Maginot, uma linha de fortificações e trincheiras ao longo da fronteira franco-alemã. Hitler propôs a paz aos ingleses em 10 de outubro e mediante a recusa, começou a preparar os planos para a guerra, conseguindo inclusive o apoio da Itália, que ressentia a ocupação francesa da Savóia.

Após quase 6 meses sem que nem Hitler nem os aliados fizessem movimento algum, em 10 de Abril de 1940 Hitler lançou uma invasão da Dinamarca e da Noruega, evitando assim que a Alemanha ficasse comprometida com uma invasão naval pelo norte e, um mês depois invadiu a Bélgica, a Holanda e a França com mais de 3 milhões de homens e apoio italiano. Embora os franceses contassem com forças similares e apoio inglês, a Blitzkrieg (Guerra-Relâmpago) alemã foi um sucesso tático incomparável, com os tanques avançando rapidamente e com apoio aéreo circundavam e isolavam as formações francesas, que eram cercadas pela infantaria e rendidas, sem suprimentos. Em exatamente um mês e meio, os ingleses estavam em fuga, os franceses derrotados, e a Alemanha anexou o norte da França, a Holanda e a Bélgica, e instalou um governo em Vichy, no sul da França ao modelo eslovaco, semi-independente desde que desse apoio militar incondicional aos alemães.

Ao mesmo tempo em que acontecia a invasão da França, os soviéticos invadiram a Finlândia durante a Guerra de Inverno, de 1939 a 1940. Os finlandeses conseguiram defender seu território infligindo pesadas baixas, e após a vitória alemã sobre os franceses o comandante-em-chefe das forças armadas finlandesas, Carl Gustaf Mannerheim, aproximou-se de Hitler e negociou uma aliança contra a União Soviética.

Os alemães, preocupados em enfraquecer a Grã-Bretanha e temendo um contra-ataque na França, mandam um exército com o objetivo e conquistar o Norte da África até o canal de Suez, de modo a cortar a principal fonte de suprimentos dos ingleses. Em fevereiro de 1941 as divisões africanas alemãs (Deutsches Afrika Korps) haviam efetuado grandes ganhos, cercado a cidade de Tobruk, na Líbia.

Enquanto isso, Mussolini decide, após anexar a Albânia em 1940 em menos de 3 dias, a invadir a Grécia, de modo a fundar seu "Novo Império Romano". O Exército grego resiste contudo, e os italianos vêem-se num impasse militar. Os aliados decidem apoiar a Grécia e os italianos ficam cada vez mais desamparados frente a forças numericamente superiores, até a intervenção alemã no início de 1941, que com apoio Búlgaro encerra a guerra em favor do Eixo em menos de um mês.

Hitler então, preocupada que o ditador soviético Josef Stalin fosse conduzir uma invasão da Europa, decide invadir a União Soviética, e o faz em setembro de 1941 com o apoio dos finlandeses, italianos, húngaros, búlgaros, romenos e eslovacos e divisões voluntárias de diversos países, incluindo França, Holanda e Dinamarca.

Por fim, em dezembro de 1941, o Japão, agora membro do eixo, toma as principais colônias européias no sudeste asiático e lança um ataque surpresa contra os Estados Unidos, até então neutros, arrastando-os para a guerra.

Segunda Fase: 1942-1945

Em 1942 a União Soviética estava em desespero. Os alemães e seus aliados conquistaram uma parcela enorme do território, de Leningrado ao Cáucaso, até que Hitler decide tomar a todo custo Stalingrado, de modo a desmoralizar o exército soviético. Os soviéticos contudo, tiveram sucesso em transportar boa parte de sua infraestrutura industrial para além das montanhas Urais, longe do avanço alemão, e, após defender Moscou, começam a contra-atacar.

Em 1943, com apoio americano, os aliados viram o jogo no Norte da África e tornam uma defesa desesperada em ofensiva, vencendo Rommel e invadindo a Sicília. Hitler é obrigado então a enviar forças para tentar impedir o avanço aliado pela Itália. Tanto o exército italiano quanto os reforços alemães são derrotados, Mussolini é destituído, e em 6 de Novembro, apesar de ferozes contra-ataques ítalo-alemães, os aliados chegam às proximidades de Roma, e Hitler envia o marechal Albert Kesselring com reforços e ordens de defender Roma a qualquer custo. Mussolini foge para o norte da Itália e funda a República Social Italiana, onde aloja o que restou de seu governo.

Hitler, pela primeira vez contemplando a possibilidade da guerra estar perdida, inicia a chamada "Solução Final": A exterminação de todos os judeus em território europeu. Para isso organiza uma infraestrutura maciça de deportação para campos de extermínio, onde são mortos milhões de judeus.

Apesar das vitórias das ofensivas japonesas de 1942, a partir de 1943 os Estados Unidos viram o jogo no Pacífico, e retornam sua atenção à Europa. Após meses de planejamento conjunto com ingleses e franceses, em Junho de 1944 acontece o Dia D, a invasão aliada da Normandia. Com uma guerra em três frentes, os alemães e seus aliados, apesar da superioridade tecnológica, vão lentamente perdendo território, até o suicídio de Hitler e a rendição alemã em maio de 1945. O Japão só se rende em 10 de Agosto, com a combinação de uma invasão soviética dos territórios ocupados na China e na Coréia, e o duplo ataque nuclear de Hiroshima e Nagasaki, que mataram instantaneamente mais de 240,000 civis.

Consequências da Segunda Guerra Mundial

As principais consequências da Segunda Guerra foram o desenvolvimento das armas nucleares e do míssil, e o enorme fortalecimento tanto da União Soviética, que anexou toda a Europa oriental e mais da metade do território alemão, quanto dos Estados Unidos que enriqueceram com o plano Marshall, lucrando com a reconstrução dos países devastados da Europa e do Japão. Esses dois países tornaram-se então Superpotências globais, o que gerou a Guerra Fria, e a constante possibilidade de aniquilação global que resultaria de uma guerra entre esses dois países. Outra conseqüência importante foi a fundação do estado de Israel em território palestino, tanto como uma forma de abrigo para os judeus que sobreviveram aos programas de extermínio quanto como a criação de um país seguindo os princípios da "auto-determinação dos povos" advogada pela defunta Liga das Nações, agora transformada na Organização das Nações Unidas (ONU).

Por fim, o Nazismo deixou um profundo impacto na Europa e principalmente na Alemanha, onde até hoje é censurada qualquer tipo de referência ou símbolo ligado à essa ideologia.

Exercícios sobre Segunda Guerra Mundial

(UEMT) A Segunda Grande Guerra (1939-1945) adquiriu caráter mundial a partir de 7 de dezembro de 1941, quando:

  • os russos tomaram a iniciativa de anexar os Estados Bálticos.
  • os alemães invadiram o litoral mediterrâneo da África.
  • os japoneses atacaram a base norte-americana de Pearl Harbor. x
  • os franceses, por determinação do marechal Pétain, ocuparam o Sudeste da Ásia.
  • os chineses cederam a maior parte de seu território às tropas do Eixo.

(FAAP) Consequências imediatas da Segunda Guerra Mundial, exceto:

  • divisão do mundo em dois blocos: socialista e democrático
  • decadência dos regimes totalitários
  • emancipação das colônias africanas
  • reunificação da Alemanha x
  • emprego de armas atômicas

(FUVEST) "Esta guerra, de fato, é uma continuação da anterior." (Winston Churchill, em discurso feito no Parlamento em 21 de agosto de 1941) A afirmativa acima confirma a continuidade latente de problemas não solucionados na Primeira Guerra Mundial, que contribuíram para alimentar antagonismos e levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial. Entre esses problemas, identificamos:

  • o crescente nacionalismo econômico e o aumento da disputa por mercados consumidores e por áreas de investimentos. x
  • o desenvolvimento do imperialismo chinês da Ásia, com abertura para o Ocidente.
  • os antagonismos austro-ingleses em torno da questão da Alsácia-Lorena.
  • a oposição ideológica que fragilizou os vínculos entre os países, enfraquecendo todo tipo de nacionalismo.
  • a divisão da Alemanha, que a levou a uma política agressiva de expansão marítima.

(FATEC/Modificado) O término da Primeira Guerra Mundial, em 1918, põe fim às hostilidades militares entre os países em conflito, mas lança as questões que levam à explosão da Segunda Guerra. Na verdade, aquela acelerou as contradições que, não resolvidas pelo Tratado de Versalhes, culminaram na Segunda Guerra Mundial. Sobre esse assunto, afirma-se:

  • Nas origens do primeiro conflito mundial predominaram os problemas europeus, e no segundo foram as questões relacionadas ao Oriente Médio.
  • Tanto a Primeira quanto a Segunda Guerra podem ser definidas como "guerras de redivisão de mercados e colônias, questões internas do sistema imperialista". x
  • As várias contradições sociais, econômicas e ideológicas entre as principais potências capitalistas levaram, tanto no período anterior a 1914, quanto no que precede a Segunda Guerra, à corrida armamentista e às guerras localizadas. x

(PUC-Rio/2002) A Segunda Grande Guerra (1939-1945), por suas dimensões, perdas humanas e materiais e por seus impactos, provocou uma série de modificações no cenário das relações internacionais. Considerando essas modificações, avalie as afirmações abaixo.

  • Houve a configuração da bipolaridade de interesses e disputas entre blocos de países liderados pelos governos dos EUA e da URSS. x
  • Assistiu-se ao incremento das lutas de descolonização em regiões asiáticas e africanas.
  • Concretizou-se a hegemonia britânica sobre a exploração de reservas petrolíferas no Oriente Médio. x
  • Proibiu-se o uso de armas nucleares, devido ao impacto causado pelo lançamento das bombas atômicas sobre o Japão.
  • Encerraram-se, em função do Holocausto, as perseguições e conflitos políticos por motivos étnicos, religiosos ou raciais.

(MACKENZIE/Modificado) A questão da redefinição da ordem mundial e do papel que caberia às grandes potências foi discutida em pleno desenvolvimento da Segunda Guerra Mundial. Os principais acordos firmados foram:

  • a Conferência do Teerã, em que os aliados decidiram pela invasão da Europa ocupada e determinaram um novo limite entre a URSS ea Polônia. x
  • a Carta do Atlântico, na qual os Estados Unidos e a Inglaterra decidiram que não visavam ao engrandecimento territorial, defendiam o direito de autodeterminação dos povos e a igualdade nas relações comerciais. x
  • a Conferência de Potsdan, em que os aliados definiram como seriam a ocupação da Alemanha, a divisão do país e da sua capital em quatro zonas bem definidas. x
  • a Conferência de Yalta, na qual Roosevelt, Churchill e Stálin elaboraram planos para o avanço dos exércitos e dicidiram sobre os planos que seriam impostos a Alemanha. x

(PUC-SP) Leia atentamente: "No caso de Hiroshima, trata-se da catástrofe mais concentrada que já se abateu sobre os homens. Numa passagem de seu diário, o dr. Hachiya [que testemunhou o fato] pensa em Pompéia. Mas nem mesmo esta oferece termo de comparação. Sobre Hiroshima se abateu uma catástrofe que foi planejada e executada com a maior precisão por seres humanos. A 'natureza' está fora do jogo." (Canetti, Elias. A Consciência das Palavras. SP: companhia das Letras, 1990). O texto refere-se à explosão atômica

  • com a qual os EUA conseguiram a capitulação dos japoneses, último núcleo de resistência do Eixo, ao fim do conflito mundial ocorrido entre 1939-45. x
  • que funcionou como demonstração do poder militar americano, para intimidar a China que havia aderido ao bloco comunista no fim da Segunda Guerra.
  • cujo objetivo foi colocar fim ao conflito dos EUA com o Vietnã, onde os guerrilheiros locais impunham derrotas sistemáticas aos soldados americanos.
  • que resultou de acidente aéreo envolvendo caças americanos e soviéticos, quando realizavam operações conjuntas com arsenal nuclear no Oceano Pacífico.
  • resultante do bombardeio promovido pelos EUA, durante o Segundo Conflito Mundial, a Pearl Harbour, base militar japonesa onde era desenvolvida a bomba de hidrogênio

(UNB/Modificado) No período imediatamente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), ocorre o(a)

  • estabelecimento da bipolaridade nas relações internacionais, com os Estados Unidos e a União Soviética liderando os blocos capitalista e socialista, respectivamente. x
  • declínio da Europa como centro do poder mundial, de que a descolonização afro-asiática foi exemplo marcante. x
  • criação da Organização das Nações Unidas, em cujo Conselho de Segurança manifesta-se o princípio de absoluta igualdade entre os Estados participantes.
  • refluxo no processo de expansão socialista, em parte determinado pelo fracasso militar soviético durante a guerra.
Bibliografia
  • KEEGAN, John. The Second World War.

Pedro Padovani

História - USP

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