1 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Os donos da comunicação

Os presidentes, os ditadores e os reis da Espanha que se cuidem porque os donos da comunicação duram muito mais. Os ditadores abrem e fecham a imprensa, os presidentes xingam a TV e os reis da Espanha cassam o rádio, mas, quando a gente soma tudo, os donos da comunicação ainda tão por cima. Mandam na economia, mandam nos intelectuais, mandam nas moças fofinhas que querem aparecer nos shows dos horários nobres e mandam no society que morre se o nome não aparecer nas colunas.

Todo mundo fala mal dos donos da comunicação, mas só de longe. E ninguém fala mal deles por escrito porque quem fala mal deles por escrito nunca mais vê seu nome e sua cara nos “veículos” deles. Isso é assim aqui, na Bessarábia e na Baixa Betuanalândia. Parece que é a lei.

O que também é muito justo porque os donos da comunicação são seres lá em cima. Basta ver o seguinte: nós, pra sabermos umas coisinhas, só sabemos delas pela mídia deles, não é mesmo? Agora vocês já imaginaram o que sabem os donos da comunicação que só deixam sair 10% do que sabem? Pois é; tem gente que faz greve, faz revolução, faz terrorismo, todas essas besteiras. Corajoso mesmo, eu acho, é falar mal de dono de comunicação. Aí tua revolução fica xinfrim, teu terrorismo sai em corpo 6 e se você morre vai lá pro fundo do jornal em quatro linhas.

(Millôr Fernandes. Que país é este?, 1978.)

Para Millôr Fernandes, no texto apresentado, os donos da comunicação são

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2 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Os donos da comunicação

Os presidentes, os ditadores e os reis da Espanha que se cuidem porque os donos da comunicação duram muito mais. Os ditadores abrem e fecham a imprensa, os presidentes xingam a TV e os reis da Espanha cassam o rádio, mas, quando a gente soma tudo, os donos da comunicação ainda tão por cima. Mandam na economia, mandam nos intelectuais, mandam nas moças fofinhas que querem aparecer nos shows dos horários nobres e mandam no society que morre se o nome não aparecer nas colunas.

Todo mundo fala mal dos donos da comunicação, mas só de longe. E ninguém fala mal deles por escrito porque quem fala mal deles por escrito nunca mais vê seu nome e sua cara nos “veículos” deles. Isso é assim aqui, na Bessarábia e na Baixa Betuanalândia. Parece que é a lei.

O que também é muito justo porque os donos da comunicação são seres lá em cima. Basta ver o seguinte: nós, pra sabermos umas coisinhas, só sabemos delas pela mídia deles, não é mesmo? Agora vocês já imaginaram o que sabem os donos da comunicação que só deixam sair 10% do que sabem? Pois é; tem gente que faz greve, faz revolução, faz terrorismo, todas essas besteiras. Corajoso mesmo, eu acho, é falar mal de dono de comunicação. Aí tua revolução fica xinfrim, teu terrorismo sai em corpo 6 e se você morre vai lá pro fundo do jornal em quatro linhas.

(Millôr Fernandes. Que país é este?, 1978.)

Millôr Fernandes emprega com conotação irônica o termo inglês society, para referir-se a

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3 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Os donos da comunicação

Os presidentes, os ditadores e os reis da Espanha que se cuidem porque os donos da comunicação duram muito mais. Os ditadores abrem e fecham a imprensa, os presidentes xingam a TV e os reis da Espanha cassam o rádio, mas, quando a gente soma tudo, os donos da comunicação ainda tão por cima. Mandam na economia, mandam nos intelectuais, mandam nas moças fofinhas que querem aparecer nos shows dos horários nobres e mandam no society que morre se o nome não aparecer nas colunas.

Todo mundo fala mal dos donos da comunicação, mas só de longe. E ninguém fala mal deles por escrito porque quem fala mal deles por escrito nunca mais vê seu nome e sua cara nos “veículos” deles. Isso é assim aqui, na Bessarábia e na Baixa Betuanalândia. Parece que é a lei.

O que também é muito justo porque os donos da comunicação são seres lá em cima. Basta ver o seguinte: nós, pra sabermos umas coisinhas, só sabemos delas pela mídia deles, não é mesmo? Agora vocês já imaginaram o que sabem os donos da comunicação que só deixam sair 10% do que sabem? Pois é; tem gente que faz greve, faz revolução, faz terrorismo, todas essas besteiras. Corajoso mesmo, eu acho, é falar mal de dono de comunicação. Aí tua revolução fica xinfrim, teu terrorismo sai em corpo 6 e se você morre vai lá pro fundo do jornal em quatro linhas.

(Millôr Fernandes. Que país é este?, 1978.)

Com a frase Parece que é a lei, no segundo parágrafo, o humorista tenta explicar que

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4 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Os donos da comunicação

Os presidentes, os ditadores e os reis da Espanha que se cuidem porque os donos da comunicação duram muito mais. Os ditadores abrem e fecham a imprensa, os presidentes xingam a TV e os reis da Espanha cassam o rádio, mas, quando a gente soma tudo, os donos da comunicação ainda tão por cima. Mandam na economia, mandam nos intelectuais, mandam nas moças fofinhas que querem aparecer nos shows dos horários nobres e mandam no society que morre se o nome não aparecer nas colunas.

Todo mundo fala mal dos donos da comunicação, mas só de longe. E ninguém fala mal deles por escrito porque quem fala mal deles por escrito nunca mais vê seu nome e sua cara nos “veículos” deles. Isso é assim aqui, na Bessarábia e na Baixa Betuanalândia. Parece que é a lei.

O que também é muito justo porque os donos da comunicação são seres lá em cima. Basta ver o seguinte: nós, pra sabermos umas coisinhas, só sabemos delas pela mídia deles, não é mesmo? Agora vocês já imaginaram o que sabem os donos da comunicação que só deixam sair 10% do que sabem? Pois é; tem gente que faz greve, faz revolução, faz terrorismo, todas essas besteiras. Corajoso mesmo, eu acho, é falar mal de dono de comunicação. Aí tua revolução fica xinfrim, teu terrorismo sai em corpo 6 e se você morre vai lá pro fundo do jornal em quatro linhas.

(Millôr Fernandes. Que país é este?, 1978.)

As repetições, o uso de palavras e expressões populares, a justaposição fluente de ideias, dispensando vírgulas, e as ironias constantes atribuem ao texto de Millôr Fernandes

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5 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Os donos da comunicação

Os presidentes, os ditadores e os reis da Espanha que se cuidem porque os donos da comunicação duram muito mais. Os ditadores abrem e fecham a imprensa, os presidentes xingam a TV e os reis da Espanha cassam o rádio, mas, quando a gente soma tudo, os donos da comunicação ainda tão por cima. Mandam na economia, mandam nos intelectuais, mandam nas moças fofinhas que querem aparecer nos shows dos horários nobres e mandam no society que morre se o nome não aparecer nas colunas.

Todo mundo fala mal dos donos da comunicação, mas só de longe. E ninguém fala mal deles por escrito porque quem fala mal deles por escrito nunca mais vê seu nome e sua cara nos “veículos” deles. Isso é assim aqui, na Bessarábia e na Baixa Betuanalândia. Parece que é a lei.

O que também é muito justo porque os donos da comunicação são seres lá em cima. Basta ver o seguinte: nós, pra sabermos umas coisinhas, só sabemos delas pela mídia deles, não é mesmo? Agora vocês já imaginaram o que sabem os donos da comunicação que só deixam sair 10% do que sabem? Pois é; tem gente que faz greve, faz revolução, faz terrorismo, todas essas besteiras. Corajoso mesmo, eu acho, é falar mal de dono de comunicação. Aí tua revolução fica xinfrim, teu terrorismo sai em corpo 6 e se você morre vai lá pro fundo do jornal em quatro linhas.

(Millôr Fernandes. Que país é este?, 1978.)

No último período do texto, a discrepância dos possesivos teu e tua (segunda pessoa do singular) com relação ao pronome de tratamento você (terceira pessoa do singular) justifica-se como

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6 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Instrução: As questões de números 06 a 10 tomam por base um fragmento de uma peça do teatrólogo Guilherme Figueiredo (1915-1997).

A raposa e as uvas

(Casa de Xantós, em Samos. Entradas à D., E., e F. Um gongo. Uma mesa. Cadeiras. Um “clismos*”. Pelo pótico, ao fundo, vê-se o jardim. Estão em cena Cleia, esposa de Xantós, e Melita, escrava. Melita penteia os cabelos de Cleia.)

MELITA: — (Penteando os cabelos de Cleia.) Então Rodópis contou que Crisipo reuniu os discípulos na praça, apontou para o teu marido e exclamou: “Tens o que não perdeste”. Xantós respondeu: “É certo”. Crisipo continuou: “Não perdeste chifres”. Xantós concordou: “Sim”. Crisipo finalizou: “Tens o que não perdeste; não perdeste chifres, logo os tens”. (Cleia ri.) Todos riram a valer.

CLEIA: — É engenhoso. É o que eles chamam sofisma. Meu marido vai à praça para ser insultado pelos outros filósofos?

MELITA: — Não; Xantós é extraordinariamente intligente... No meio do riso geral, disse a Crisipo: “Crisipo, tua mulher te engana, e no entanto não tens chifres: o que perdeste foi a vergonha!” E aí os discípulos de Crisipo e os de Xantós atiraram-se uns contra os outros...

CLEIA: — Brigaram? (Assentimento de Melita.) Como é que Rodópis soube disto?

MELITA: — Ela estava na praça.

CLEIA: — Vocês, escravas, sabem mais do que se passa em Samos do que nós, mulheres livres...

MELITA: — As mulheres livres ficam em casa. De certo modo são mais escravas do que nós.

CLEIA: — É verdade. Gostarias de ser livre?

MELITA: — Não, Cleia. Tenho conforto aqui, e todos me consideram. É bom ser escrava de um homem ilustre como teu marido. Eu poderia ter sido comprada por algum mercador, ou algum soldado, e no entanto tive a sorte de vir a pertencer a Xantós.

CLEIA: — Achas isto um consolo?

MELITA: — Uma honra. Um filósofo, Cleia!

CLEIA: — Eu preferia que ele fosse menos filósofo e mais marido. Para mim os filósofos são pessoas que se encarregam de aumentar o número de substantivos abstratos.

MELITA: — Xantós inventa muitos?

CLEIA: — Nem ao menos isto. E aí é que está o trágico: é um filósofo que não aumenta o vocabulário das controvérsias. Já terminaste?

MELITA: — Quase. É bom pentear teus cabelos: meus dedos adquirem o som e a luz que eles têm. Xantós beija os teus cabelos? (Muxoxo de Cleia.) Eu admiro teu marido.

CLEIA: — Por que não dizes logo que o amas? Gostarias bastante se ele me repudiasse, te tornasse livre e se casasse contigo...

MELITA: — Não digas isto... Além do mais, Xantós te ama...

CLEIA: — À sua maneira. Faço parte dos bens dele, como tu, as outras escravas, esta casa...

MELITA: — Sempre que viaja te traz presentes.

CLEIA: — Não é o amor que leva os homens a dar presentes às esposas: é a vaidade; ou o remorso.

MELITA: — Xantós é um homem ilustre.

CLEIA: — É o filósofo da propriedade: “Os homens são desiguais: a cada um toca uma dádiva ou um castigo”. É isto democracia grega... É o direito que o povo tem de escolher o seu tirano: é o direito que o tirano tem de determinar: deixo-te pobre; faço-te rico; deixo-te livre; faço-te escravo. É o direito que todos têm de ouvir Xantós dizer que a injustiça é justa, que o sofrimento é alegria, e que este mundo foi organizado de modo a que ele possa beber bom vinho, ter uma bela casa, amar uma bela mulher. Já terminaste?

MELITA: — Um pouco mais, e ainda estarás mais bela para o teu filósofo.

CLEIA: — O meu filósofo... Os filósofos são sempre criaturas cheias demais de palavras... (*) Espécie de cama para recostar-se.

(Guilherme Figueiredo. Um deus dormiu lá em casa, 1964.)

A leitura deste fragmento da peça A raposa e as uvas revela que a personagem Cleia

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7 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(A raposa e as uvas - Texto para responder às questões de números 6 a 10)

Entre as frases, extraídas do texto, aponte a que consiste num raciocínio fundamentado na percepção de uma contradição:

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8 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(A raposa e as uvas - Texto para responder às questões de números 6 a 10)

Considerando-se que os papéis desempenhados pela esposa e pela escrava são reveladores do modo como sentem as condições em que vivem, pode-se afirmar que Cleia e Melita encarnam em cena, respectivamente, dois sentimentos distintos:

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9 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(A raposa e as uvas - Texto para responder às questões de números 6 a 10)

Em sua penúltima fala no fragmento, Cleia critica o conceito de “democracia grega”, podendo-se perceber, pelo teor de seu discurso, que

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10 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(A raposa e as uvas - Texto para responder às questões de números 6 a 10)

[...] a injustiça é justa – o sofrimento é alegria.

O impacto estilístico destas duas frases de uma das falas de Cleia se deve à utilização expressiva de _____ entre conceitos.

O termo que preenche corretamente a lacuna é

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11 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Instrução: As questões de números 11 a 15 tomam por base um poema de Luís Delfino (1834-1910) e a reprdução de um mosaico da Catedral de Monreale.

Jesus Pantocrátor1

Há na Itália, em Palermo, ou pouco ao pé, na igreja
De Monreale, feita em mosaico, a divina
Figura de Jesus Pantocrátor:
domina Aquela face austera, aquele olhar troveja.

Não: aquela cabeça é de um Deus, não se inclina.
À árida pupila a doce, a benfazeja
Lágrima falta, e o peito enorme não arqueja
À dor. Fê-lo tremendo a ficção bizantina2.

Este criou o inferno, e o espetáculo hediondo
Que há nos frescos3 de Santo Stefano Rotondo4;
Este do mundo antigo espedaçado assoma...

Este não redimiu; não foi à Cruz: olhai-o:
Tem o anátema5 à boca, às duas mãos o raio,
E em vez do espinho à fronte as três coroas de Roma.

(Luís Delfino. Rosas negras, 1938.)

  • (1) Pantocrátor: que tudo rege, que governa tudo.
  • (2) Bizantina: referente ao Império Romano do Oriente (331453 d.C.) e às manifestações culturais desse império.
  • (3) Fresco: o mesmo que afresco, pintura mural que resulta da aplicação de cores diluídas em água sobre um reves tmento ainda fresco de argamassa, para facilitar a absorção da tinta.
  • (4) Santo Stefano Rotondo: igreja erigida por volta de 460 d.C., em Roma, em homenagem a Santo Estêvão (Stefano, em italiano), mártir do cristianismo.
  • (5) Anátema: reprovação enérgica, sentença de maldição que expulsa da Igreja, excomunhão.
Figura de Cristo Pantocrátor(Catedral de Monreale, Itália.)(Catedral de Monreale, Itália.)

Neste soneto de Luís Delfino ocorre uma espécie de diálogo entre o texto poético e uma impressionante figura de Jesus Cristo Pantocrátor, com 7m de altura e largura de 13,30m, criada por mestres especializados na técnica bizantina do mosaico, na abside da catedral de Monreale, construída entre 1172 e 1189. A figura de Cristo Pantocrátor, feita em mosaicos policromos e dourados, pode ser vista ainda hoje na mesma cidade e igreja mencionadas na primeira estrofe. Colocando-se diante dessa representação de Cristo, o eu lírico do soneto

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12 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(Texto e imagem para responder às questões de números 11 a 15)

A leitura do soneto revela que o poeta seguiu o preceito parnasiano de só fazer rimar em seus versos palavras pertencentes a classes gramaticais diferentes, como se observa, por exemplo, nas palavras que encerram os quatro versos da primeira quadra, que rimam conforme o esquema ABBA. Consideradas em sua sequência do primeiro ao quarto verso, tais palavras surgem, respectvamente, como

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13 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(Texto e imagem para responder às questões de números 11 a 15)

À árida pupila a doce, a benfazeja / lágrima falta.

A inversão das posições usuais dos termos da oração, provocada pela necessidade de completar o número de sílabas e obedecer às posições dos acentos tônicos nos versos, por vezes dificulta a percepção das relações sintáticas entre esses termos. É o caso da oração destacada, que ocupa o sexto e parte do sétimo versos. Em discurso não versificado, essa oração apresentaria usualmente a seguinte disposição de termos:

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14 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(Texto e imagem para responder às questões de números 11 a 15)

O pronome demonstrativo este, empregado no início dos versos de números 9, 11 e 12, faz referência

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15 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(Texto e imagem para responder às questões de números 11 a 15)

Segundo um dos dogmas da doutrina cristã, Jesus Cristo nos resgatou e nos reconciliou com Deus por meio de seu sacrifício na cruz. Aponte o verso do poema que nega explicitamente esse dogma para a imagem de Cristo Pantocrátor.

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16 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Instrução: As questões de números 16 a 20 tomam por base dois trechos de um artigo de Alexandre Oliva sobre a importância do uso de software na educação.

Software Livre, isto é, software que respeita as libedades dos usuários de executar o software para qualquer propósito, de estudar o código fonte do software e adaptá-lo para que faça o que o usuário deseje, de fazer e distribuir cópias do software, e de melhorá-lo e distribuir as melhorias, permite que pessoas usem computadores sem abrir mão de serem livres e independentes, sem acei tar condições que os impeçam de obter ou criar conheci mento desejado.

Software que priva o usuário de qualquer dessas liberdades não é Livre, é privativo, e mantém usuários divididos, dependentes e impotentes. Não é uma questão técnica, não tem nada a ver com preço nem com a tarefa prática desempenhada pelo software. Um mesmo progrma de computador pode ser Livre para alguns usuários e não-Livre para outros, e tanto os Livres quanto o privativos podem ser grátis ou não. Mas além do conhecmento que foram projetados para transmitir, um deles ensinará liberdade, enquanto o outro ensinará servidão.

[...]

Se o usuário depender de permissão do desenvolvedor do software para instalá-lo ou utilizá-lo num computador qualquer, o desenvolvedor que decida negá-la, ou exija contrapartida para permiti-la, efetivamente terá controle sobre o usuário. Pior ainda se o software armazenar informação do usuário de maneira secreta, que somente o fornecedor do software saiba decodificar: ou o usuário paga o resgate imposto pelo fornecedor, ou perde o próprio conhecimento que confiou ao seu controle. Seja qual for a escolha, restarão menos recursos para utilizar na educação.

Ter acesso negado ao código fonte do programa impede o educando de aprender como o software funcina. Pode parecer pouco, para alguém já acostumado com essa prática que pretende também controlar e, por vezes, enganar o usuário: de posse do código fonte, qualquer interessado poderia perceber e evitar comportamento indesejável, inadequado ou incorreto do software. Através dessa imposição de impotência, o fornecedor cria um monopólio sobre eventuais adaptações ao software: só poderão ser desenvolvidas sob seu controle. Pior ainda: cerceia a curiosidade e a criatividade do educando. Crianças têm uma curiosidade natural para saber como as coisas funcionam. Assim como desmontam um brin que do para ver suas entranhas, poderiam querer entender o software que utilizam na escola. Mas se uma criança pedir ao professor, mesmo o de informática, que lhe ensine como funciona um determinado programa privativo, o professor só poderá confessar que é um segredo guardado pelo fornecedor do software, que a escola aceitou não poder ensinar ao aluno. Limites artificiais ao que os alunos poderão almejar descobrir ou aprender são a antítese da educação, e a escolha de 2modelos de negócio de software baseados numa suposta necessidade de privação e controle desse conhecimento não deve ser incentivada por ninguém, muito menos pelo setor educacional.

(Alexandre Oliva, Software privativo é falta de educação. http://revista.espiritolivre.org)

De acordo com a argumentação do especialista Alexandre Oliva, a principal característica de um software livre consiste em

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17 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(Texto para responder às questões de números 16 a 20)

Conforme aponta o autor no terceiro parágrafo, um dos problemas dos programas privativos é

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18 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(Texto para responder às questões de números 16 a 20)

Crianças têm uma curiosidade natural para saber como as coisas funcionam.

No contexto em que surge, no último parágrafo, esta frase aponta um fato que reforça o argumento de Alexandre Oliva, segundo o qual

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19 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(Texto para responder às questões de números 16 a 20)

No fragmento do artigo apresentado, em todas as referências a software, a palavra “Livre” aparece com inicial maiúscula e a palavra “privativo” com inicial minúscula. Aponte a alternativa que explica essa diferença em função do próprio contexto do artigo:

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20 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(Texto para responder às questões de números 16 a 20)

[...] cerceia a curiosidade e a criatividade do educando.

A forma verbal cerceia, nesta frase do último parágrafo, significa:

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21 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

INSTRUÇÃO: Examine os anúncios para responder às questões de números 21 a 25.

Anúncio 1(www.hongkiat.com. Adaptado)(www.hongkiat.com. Adaptado)
Anúncio 2(www.crookedbrains.net. Adaptado.)(www.crookedbrains.net. Adaptado.)

O anúncio 1 refere-se

Tópicos dessa questão: Inglês
Tópicos dessa questão: Inglês
23 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(Anúncios para responder às questões de números 21 a 25)

Considerando-se o propósito do anúncio 2, a oração que poderia fazer parte de um texto a ser incluído nesse anúncio é:

Tópicos dessa questão: Inglês
Tópicos dessa questão: Inglês
25 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(Anúncios para responder às questões de números 21 a 25)

Nos anúncios, as palavras use, need, electricity e wisely são exemplos, respectivamente, de

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26 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

INSTRUÇÃO: Leia o texto para responder às questões de números 26 a 30.

Analyze an advertisement

Peter Sells
Sierra Gonzales

Not all advertisements make perfect sense. Not all of them promote or imply acceptance of social values that everyone would agree are what we should hope for, in an enlightened and civilized society. Some advertisements appear to degrade our images of ourselves, our language, and appear to move the emphasis of interaction in our society to (even more) consumerism. There may even be a dark, seamy, or seedy side to advertising. This is hardly surprising, as our society is indeed a consumer society, and it is highly capitalistic in the simplest sense. There is no doubt that advertising promotes a consumer culture, and helps create and perpetuate the ideology that creates the apparent need for the products it markets.

For our purposes here, none of this matters. Our task is to analyze advertisements, and to see if we can understand how they do what they do. We will leave the task of how we interpret our findings in the larger social, moral and cultural contexts for another occasion.

It is often said that advertising is irrational, and, again, that may well be true. But this is where the crossover between information and persuasion becomes important; an advertisement does not have to be factually informative (but it cannot be factually misleading).

In a discussion of what kind of benefit an advertisement might offer to a consumer, Jim Aitchison (1999) provides the following quote from Gary Goldsmith of Lowe & Partners, New York. It sums up perfectly what it is that one should look for in an advertisement. The question posed is “Is advertising more powerful if it offers a rational benefit?” Here is Goldsmith’s answer: “I don't think you need to offer a rational benefit. I think you need to offer a benefit that a rational person can understand.”

(www.standford.edu. Adaptado)

O principal objetivo do texto é analisar

Tópicos dessa questão: Inglês
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28 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(Analyze an advertisement - texto para responder às questões de números 26 a 30)

A resposta à questão apresentada no último parágrafo do texto foi:

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29 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(Analyze an advertisement - texto para responder às questões de números 26 a 30)

O pronome it, utilizado na última linha do primeiro parágrafo, na frase for the products it markets, refere-se

Tópicos dessa questão: Inglês
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31 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Quando sua influência [de Péricles] estava no auge, ele poderia esperar a constante aprovação de suas políticas, expressa no voto popular na Assembleia, mas suas pro potas eram submetidas à Assembleia semanalmente, visões alternativas eram apresentadas às dele, e a Assembleia sempre podia abandoná-lo, bem como suas políticas, e ocasionalmente assim procedeu. A decisão era dos membros da Assembleia, não dele, ou de qualquer outro líder; o reconhecimento da necessidade de liderança não era acompanhado por uma renúncia ao poder decisório. E ele sabia disso.

(Moses I. Finley. Democracia antiga e moderna, 1988.)

Ao caracterizar o funcionamento da democracia ateniense, no século V a.C., o texto afirma que

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32 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Nos arredores de Assis, dois leprosários [...] hospedvam os homens e mulheres de visão repugnante escorrçados por todos, considerava-se que os leprosos eram assim por castigo de Deus, por causa dos pecados comtidos, ou porque tinham sido concebidos em pecado. Por isso, ao se movimentarem, eram obrigados a bater certas castanholas, para que os sãos pudessem evitá-los, fugido a tempo.

(Chiara Frugoni, Vida de um homem: Francisco de Assis, 2011.)

A lepra e as demais doenças recorrentes durante a Idade Média

Tópicos dessa questão: História
33 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

[Os tupinambás] têm muita graça quando falam [...]; mas faltam-lhe três letras das do ABC, que são F, L, R grande ou dobrado, coisa muito para se notar; porque, se não têm F, é porque não têm fé em nenhuma outra coisa que adoram; nem os nascidos entre os cristãos e doutrinados pelos padres da Companhia têm fé em Deus Nosso Senhor, nem têm verdade, nem lealdade a nenhuma pessoa que lhes faça bem. E se não têm L na sua pronunciação, é porque não têm lei alguma que guardar, nem preceitos para se governarem; e cada um faz lei a seu modo, e ao som da sua vontade; sem haver entre eles leis com que se governem, nem têm leis uns com os outros. E se não têm esta letra R na sua pronunciação, é porque não têm rei que os reja, e a quem obedeçam, nem obedecem a ninguém, nem ao pai o filho, nem o filho ao pai, e cada um vive ao som da sua vontade [...].

(Gabriel Soares de Souza. Tratado descritivo do Brasil em 1587, 1987.)

O texto destaca três elementos que o autor considera inexistentes entre os tupinambás, no final do século XVI. Esses três elementos podem ser associados, respectivamente,

Tópicos dessa questão: História
34 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

[Os tupinambás] têm muita graça quando falam [...]; mas faltam-lhe três letras das do ABC, que são F, L, R grande ou dobrado, coisa muito para se notar; porque, se não têm F, é porque não têm fé em nenhuma outra coisa que adoram; nem os nascidos entre os cristãos e doutrinados pelos padres da Companhia têm fé em Deus Nosso Senhor, nem têm verdade, nem lealdade a nenhuma pessoa que lhes faça bem. E se não têm L na sua pronunciação, é porque não têm lei alguma que guardar, nem preceitos para se governarem; e cada um faz lei a seu modo, e ao som da sua vontade; sem haver entre eles leis com que se governem, nem têm leis uns com os outros. E se não têm esta letra R na sua pronunciação, é porque não têm rei que os reja, e a quem obedeçam, nem obedecem a ninguém, nem ao pai o filho, nem o filho ao pai, e cada um vive ao som da sua vontade [...].

(Gabriel Soares de Souza. Tratado descritivo do Brasil em 1587, 1987.)

Os comentários de Gabriel Soares de Souza expõem

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35 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

No final do século XVIII, a Inglaterra mantinha relações comerciais regulares com várias regiões do continente africano. O interesse dos ingleses nesse comércio de rvava, entre outras coisas, da necessidade de

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36 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Todo processo de industrialização é necessariamente doloroso, porque envolve a erosão de padrões de vida tradicionais. Contudo, na Grã-Bretanha, ele ocorreu com uma violência excepcional, e nunca foi acompanhado por um setimento de participação nacional num esforço comum. Sua única ideologia foi a dos patrões. O que ocorreu, na realidade, foi uma violência contra a natureza humana. De acordo com uma certa perspectiva, esta violência pode ser considerada como o resultado da ânsia pelo lucro, numa época em que a cobiça dos proprietários dos meios de produção estava livre das antigas restrições e não tinha ainda sido limitada pelos novos instrumentos de controle social. Não foram nem a pobreza, nem a doença os responsáveis pelas mais negras sombras que cobriram os anos da Revolução Industrial, mas sim o próprio trabalho.

(Edward P. Thompson. A formação da classe operária inglesa, vol. 2, 1987. Adaptado.)

O texto afirma que a Revolução Industrial

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37 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o Novo Mundo uma única nação com um único vínculo que ligue as partes entre si e com o todo. Já que tem uma só origem, uma só língua, mesmos costumes e uma só religião, deveria, por conseguinte, ter um só governo que confederasse os diferentes Estados que haverão de se formar; mas tal não é possível, porque climas remotos, situações diversas, interesses opostos e caracteres dessemelhantes dividem a América.

(Simón Bolívar. Carta da Jamaica [06.09.1815]. Simón Bolívar; política, 1983.)

O texto foi escrito durante as lutas de independência na América Hispânica. Podemos dizer que,

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38 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

O Brasil assistiu, nos últimos meses de 1822 e na primeira metade de 1823,

Tópicos dessa questão: História
39 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

A Revolução Farroupilha foi um dos movimentos armados contrários ao poder central no Período Regencial brasileiro (1831-1840). O movimento dos Farrapos teve algumas particularidades, quando comparado aos demais.

Em nome do povo do Rio Grande, depus o governador Braga e entreguei o governo ao seu substituto legal Marciano Ribeiro. E em nome do Rio Grande do Sul eu lhe digo que nesta província extrema [...] não toleramos imposições humilhantes, nem insultos de qualquer espécie. [...] O Rio Grande é a sentinela do Brasil, que olha vigilante para o Rio da Prata. Merece, pois, maior consideração e respeito. Não pode e nem deve ser oprimido pelo despotismo. Exigimos que o governo imperial nos dê um governador de nossa confiança, que olhe pelos nossos interesses, pelo nosso progresso, pela nossa dignidade, ou nos separaremos do centro e com a espada na mão saberemos morrer com honra, ou viver com liberdade.

(Bento Gonçalves [carta ao Regente Feijó, setembro de 1835], apud Sandra Jatahy Pesavento. A Revolução Farroupilha, 1986.)

Entre os motivos da Revolução Farroupilha, podemos citar

Tópicos dessa questão: História
40 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Itália deseja a paz, mas não teme a guerra.

Justiça sem a força é uma palavra sem sentido.

Nós sonhamos com a Itália romana.

Os três lemas acima foram amplamente divulgados durante o governo de Benito Mussolini (1922-1943) e revelam características centrais do fascismo italiano:

Tópicos dessa questão: História
41 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Durante o regime militar brasileiro (1964-1985), ocorreram:

Tópicos dessa questão: História
42 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

O colapso e o fim da União Soviética, no princípio da década de 1990, derivaram, entre outros fatores,

Tópicos dessa questão: História
43 (Unesp 2013 - Primeira Fase)
(www.monica.com.br)(www.monica.com.br)

A análise da ação e do diálogo das personagens demontram que

Tópicos dessa questão: História
44 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Leia a descrição de quatro grandes tipos climáticos do Brasil e, em seguida, examine o mapa, que representa a divisão regional do país em grandes tipos climáticos

  1. Chuvas entre 2 000 e 3 000mm e elevadas temperaturas durante todo o ano, com média de 26°C.
  2. Regular distribuição das chuvas durante o ano e temperaturas mais amenas, com médias inferiores a 18°C e esporádica queda de neve.
  3. Chuvas escassas e irregulares, com precipitações médias de 500 a 700mm, e temperaturas elevadas, com médias de 28°C.
  4. Duas estações bem marcantes: uma chuvosa e quente, com 1 200mm de precipitação e médias térmicas de 24°C, e outra seca e fria, com 200mm de chuvas e 17°C de média térmica.
(Maria Elena Simielli. Geoatlas, 2011. Adaptado)(Maria Elena Simielli. Geoatlas, 2011. Adaptado)

Assinale a alternativa que contém a correta associação entre a descrição climática e sua área de ocorrência.

Tópicos dessa questão: Geografia
45 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Analise os mapas

Considerando as escalas utilizadas nos mapas, é correto afirmar que

Tópicos dessa questão: Geografia
46 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

As manchetes de jornal de junho de 2012 enfatizaram a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. A Rio+20, como ficou conhecida, tinha o desafio de dar continuidade à conscientização global que teve início na Rio 92.

As diretrizes propostas por essas conferências têm por finalidade o desenvolvimento sustentável, o qual se refere a um modelo de

Tópicos dessa questão: Geografia
47 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

O fenômeno dos “rios voadores”

“Rios voadores” são cursos de água atmosféricos, invisíveis, que passam por cima de nossas cabeças transportando umidade e vapor de água da bacia Amazônica para outras regiões do Brasil. A floresta Amazônica funciona como uma bomba d’água. Ela “puxa” para dentro do continente umidade evaporada do oceano Atlântico que, ao seguir terra adentro, cai como chuva sobre a floresta. Pela ação da evapotranspiração da floresta, as árvores e o solo devolvem a água da chuva para a atmosfera na forma de vapor de água, que volta a cair novamente como chuva mais adiante. O Projeto Rios Voadores busca entender mais sobre a evapotranspiração da floresta Amazônica e a importante contribuição da umidade gerada por ela no regime de chuva do Brasil.

(www.riosvoadores.com.br. Adaptado)

A partir da leitura do texto e da observação do mapa, é correto afirmar que, no Brasil,

Tópicos dessa questão: Geografia
48 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Analise os gráficos.

Com base nas informações fornecidas e em conhecimetos sobre a dinâmica do lixo sólido no Brasil, é correto afirmar que a coleta seletiva

Tópicos dessa questão: Geografia
49 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

O mapa representa as diferenças de horário na América do Sul em função dos diferentes fusos.

(IBGE. Atlas Geográfico Escolar, 2009. Adaptado.)(IBGE. Atlas Geográfico Escolar, 2009. Adaptado.)

A seção de abertura da Rio+20 ocorreu no Rio de Janeiro, no dia 20 de junho de 2012. A presidente da República do Brasil, Dilma Rousseff, fez um pronunciamento à nação às 21 horas, horário de Brasília. Os moradores de La Paz, na Bolívia, de Caracas, na Venezuela, de Buenos Aires, na Argentina, e do Arquipélago de Fernando de Noronha, no Brasil, se quisessem assistir ao vivo à fala da presidente, deveriam ter ligado seus televisores, respectivamente, nos seguintes horários:

Tópicos dessa questão: Geografia
50 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

No dia 3 de junho de 2012, os jornais estamparam a notícia dos 60 anos de reinado da Rainha Elizabeth II. Ela foi coroada chefe de Estado da Grã-Bretanha e dos países da Comunidade Britânica no dia 2 de junho de 1953.

Assinale a alternativa que contém um acontecimento geopolítico ocorrido nos anos 1950, década em que a Rainha Elizabeth II assumiu o reinado.

Tópicos dessa questão: Geografia
51 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Analise a tabela.

Períodos Números absolutos
1872-1879 176.337
1880-1889 48.622
1890-1899 1.198.327
1900-1909 622.407
1910-1919 815.453
1920-1929 846.647
Entrada de imigrantes no Brasil, 1872-1929

A partir da análise da tabela e de conhecimentos sobre a dinâmica imigratória, pode-se afirmar que o aumento da entrada de imigrantes no período de 1890 a 1899 no Brasil deveu-se

Tópicos dessa questão: Geografia
52 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Leia o texto e analise os mapas.

As terras-raras formam um grupo de 17 elementos químicos, com propriedades muito semelhantes entre si, em termos de maleabilidade e resistência, que permitem aplicações diversas. Indispensáveis à indústria de alta tecnologia, elas estão no centro de uma disputa global. As maiores reservas em potencial estão situadas no Brasil. A extração e principalmente o refino das terras-raras são, porém, altamente poluentes; por esta razão, cientistas estudam novos meios de exploração e novas aplicações que poluam menos.

(Martha San Juan França. Terras que valem ouro. Unesp Ciência, abril de 2012. Adaptado)(Martha San Juan França. Terras que valem ouro. Unesp Ciência, abril de 2012. Adaptado)
Regiões de integração e desenvolvimento(IBGE. Atlas Geografia Escolar, 2009. Adaptado.)(IBGE. Atlas Geografia Escolar, 2009. Adaptado.)

De acordo com a leitura do texto e a observação dos mapas, é correto afirmar que as duas maiores concentrações de reservas de terras-raras estão localizadas nas regiões de integração e desenvolvimento do

Tópicos dessa questão: Geografia
53 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

O uso do álcool combustível é antigo no Brasil. Desde o início do século XX, o país já usava o produto extraído da cana-de-açúcar para fins energéticos. Com o pré-sal em alta, o açúcar caro lá fora e os canaviais em crise, o biocombustível brasileiro derrapa quando o mundo mais precisa de energia verde.

(Martha San Juan França. O etanol na encruzilhada. Unesp Ciência, maior de 2012. Adaptado)

A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos, pode-se afirmar que, no Brasil,

Tópicos dessa questão: Geografia
54 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Imagens de satélite comprovam aumento da cobertura florestal no Paraná

O constante monitoramento nas áreas em recuperação do Programa Mata Ciliar; com o apoio de imagens de satélite , tem demonstrado um aumento significativo da cobertura florestal das áreas de preservação permanente, reserva legal e Unidades de Conservação, integrantes do Corredor de Biodiversidade.

(www.mataciliar.pr.gov.br)

As matas ciliares são

Tópicos dessa questão: Geografia
55 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

A modernidade não pertence a cultura nenhuma, mas surge sempre CONTRA uma cultura particular, como uma fenda, uma fissura no tecido desta. Assim, na Europa, a modernidade não surge como um desenvolvimento da cultura cristã, mas como uma crítica a esta, feita por indivíduos como Copérnico, Montaigne, Bruno, Descartes, indivíduos que, na medida em que a criticavam, já dela se separavam, já dela se desenraizavam. A crítica faz parte da razão que, não pertencendo a cultura particular nenhuma, está em princípio disponível a todos os seres humanos e culturas. Entendida desse modo, a moderni dade não consiste numa etapa da história da Europa ou do mundo, mas numa postura crítica ante a cultura, postura que é capaz de surgir em diferentes momentos e regiões do mundo, como na Atenas de Péricles, na Índia do imperador Ashoka ou no Brasil de hoje.

(Antonio Cícero. Resenha sobre o livro “O Roubo da História”. Folha de S. Paulo, 01.11.2008. Adaptado)

Com a leitura do texto, a modernidade pode ser entendida como

Tópicos dessa questão: Filosofia
56 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Desde o início da semana, alunos da rede municipal de Vitória da Conquista, na Bahia, não vão mais poder cabular aulas. Um “uniforme inteligente” vai contar aos pais se os alunos chegaram à escola – ou “dedurar” se eles não passaram do portão. O sistema, baseado em rádio-frequência, funciona por meio de um minichip instalado na camiseta do novo uniforme, que começou a ser distribuído para 20 mil estudantes na segunda-feira.

Funciona assim: no momento em que os alunos entram na escola, um sensor instalado na portaria detecta o chip e envia um SMS aos pais avisando sobre a entrada na instituição.

(Natália Cancian. Uniforme inteligente entrega aluno que cabula aula na Bahia. Folha de S. Paulo, 22.03.2012)

A leitura do fato relatado na reportagem permite repercussões filosóficas relacionadas à esfera da ética, pois o “uniforme inteligente”

Tópicos dessa questão: Filosofia
57 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Encontrar explicações convincentes para a origem e a evolução da vida sempre foi uma obsessão para os cientistas. A competição constante, embora muitas vezes silenciosa, entre os indivíduos, teria preservado as melhores linhagens, afirmava Charles Darwin. Assim, um ser vivo com uma mutação favorável para a sobrevivência da espécie teria mais chances de sobreviver e espalhar essa característica para as futuras gerações. Ao fim, sobreviveriam os mais fortes, como interpretou o filósofo Herbert Spencer. Um século e meio depois, um biólogo americano agita a comunidade científica interna cional ao ousar complementar a teoria da seleção darwinista. Segundo Edward Wilson, da Universidade de Harvard, o processo evolutivo é mais bem-sucedido em sociedades nas quais os indivíduos colaboram uns com os outros para um objetivo comum. Assim, grupos de pessoas, empresas e até países que agem pensando em benefício dos outros e de forma coletiva alcançam mais sucesso, segundo o americano.

(Rachel Costa. O poder da generosidade. IstoÉ. 11.05.2012. Adaptado)

Embora divergentes no que se refere aos fatores que explicam a evolução da espécie humana, ambas as teorias, de Darwin e de Wilson, apresentam como ponto comum a concepção de que

Tópicos dessa questão: Filosofia
58 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Em um documento rubricado pela Rede Global de Academias de Ciência (IAP), um grupo de pensadores da comunidade científica com sede em Trieste (Itália) que engloba 105 academias de todo o mundo alerta pela primeira vez sobre os riscos do consumo nos países do Primeiro Mundo e a falta de controle demográfico, prici palmente nas nações em desenvolvimento. Na declração da comunidade científica se indica que as pautas de consumo exarcebado do Primeiro Mundo estão se deslocando perigosamente para os países em desenvovimento: os milhões de telefones celulares e toneladas de “junk food” que invadem os lares pobres são claros indicadores dessa problemática. A ausência nos países pobres de políticas de planejamento familiar ou de prevenção de gravidezes precoces acaba de configurar um sombrio cenário de superpopulação. Trata-se de dois problemas convergentes que pela primeira vez analisamos de forma conjunta”, afirma García Novo.

(Francho Barón, El País, 16.06.2012. Adaptado)

Um dos problemas relatados no texto está relacionado com

Tópicos dessa questão: Filosofia
59 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

O hormônio testosterona está ligado ao egoísmo, segundo uma pesquisa inglesa. Em testes feitos por cientistas da University College London, na Grã-Bretanha, mulheres que tomaram doses do hormônio masculino mostraram comportamento egocêntrico quando tinham de lidar com problemas em pares. Quando os pesquisadores ministraram placebo às voluntárias antes dos testes, elas cooperaram entre si. O estudo ajuda a explicar como os hormônios moldam o comportamento humano.

(Testosterona pode induzir comportamento egoísta. Veja, 01.02.2012.)

O pressuposto fundamental assumido pela pesquisa citada para explicar o comportamento humano pode ser identificado com

Tópicos dessa questão: Filosofia
60 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

O marketing religioso objetiva identificar as necessidades de espírito e de conhecimento dos adeptos de uma determinada religião, oferecendo uma linha de produtos e serviços específicos para determinado segmento religioso e linguagem inerente ao tipo de pregação veiculada. A pessoa que se sente vazia num mundo capitalista e individualista busca refúgio através de uma religião. Identificar o público que mais frequenta o templo e o bairro onde o mesmo está situado, o nível de escolaridade, renda, hábitos, demais dados dos perfis demográficos e psicográficos são considerados num planejamento de marketing de uma linha de produtos religiosos.

(Fernando Rebouças. Marketing religioso. www.infoescola.com, 04.01.2010. Adaptado.)

O fenômeno descrito pode ser explicado por tendências de

Tópicos dessa questão: Filosofia
61 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Quando abrirem meu coração
Vão achar sinalização
De mão e contramão.

(Millôr Fernandes. Veja, 04.04.2012.)

No contexto da biologia, os versos de Millôr Fernandes, falecido em 2012, podem ser usados para ilustrar, de maneira poética, as características de um sistema circulatório em que os sangues arterial e venoso seguem fluxos distintos, sem se misturarem.

Nessas condições, o protagonista desses versos poderia ser

Tópicos dessa questão: Biologia
62 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Na Copa Libertadores da América de 2012, o time do Santos perdeu de 2 a 1 para o Bolívar, da Bolívia, em La Paz. O fraco desempenho físico do time santista em campo foi atribuído à elevada altitude da cidade, onde os jogadores desembarcaram às vésperas do jogo. Duas semanas depois, jogando em Santos, SP, o time santista ganhou do Bolívar por 8 a 0.

Considerando a pressão atmosférica, a mecânica e a fisiologia da respiração e, ainda, o desempenho físico dos jogadores do Santos nesses dois jogos, é correto afirmar que em Santos a pressão atmosférica é

Tópicos dessa questão: Biologia
63 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

No romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, Bentinho vive uma incerteza. Ezequiel, seu filho com Capitu, é mesmo seu filho biológico ou Capitu teria cometido adultério com Escobar? O drama de Bentinho começa quando, no velório de Escobar, momentos houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva. Escobar havia sido o melhor amigo de Bentinho e fora casado com Sancha, com quem tivera uma filha.

Suponha que, à época, fosse possível investigar a paternidade usando os tipos sanguíneos dos envolvidos. O resultado dos exames revelou que Bentinho era sangue tipo O Rh–. Capitu era do tipo AB Rh+ e Ezequiel era do tipo A Rh–. Como Escobar ja havia falecido, foi feita a tipagem sanguínea de sua mulher, Sancha, que era do tipo B Rh+, e a da filha de ambos, era do tipo AB Rh–.

Com relação à identificação do pai biológico de Ezequiel, a partir dos dados da tipagem sanguínea, é correto afirmar que

Tópicos dessa questão: Biologia
64 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Um vaso com uma planta de folhas verdes foi colocado sobre uma mesa, no centro de um quarto totalmente vedado, de modo a impedir a entrada da luz externa, e ali permaneceu por 24 horas.

Durante as 12 primeiras horas (período I), a planta foi iluminada com luz verde, de comprimento de onda na faixa de 500 a 550 nm. Nas 12 horas seguintes (período II), a planta foi iluminada com luz laranja-avermelhada, de comprimento de onda na faixa de 650 a 700 nm.

Considerando a incidência da luz sobre a planta e a taxa fotossintética, é correto afirmar que, aos olhos de um observador não daltônico que estivesse no quarto, as folhas da planta se apresentariam

Tópicos dessa questão: Biologia
65 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Uma coleção de artrópodes é formada por 36 exemplares, todos eles íntegros e que somam, no total da coleção, 113 pares de patas articuladas. Na coleção não há exemplares das classes às quais pertencem o caranquejo, a centopeia e o piolho-de-cobra.

Sobre essa coleção, é correto dizer que é composta por exemplares das classes Insecta e

Tópicos dessa questão: BiologiaMatemática
66 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Analise a tira Níquel Náusea do cartunista Fernando Gonsales.

(Folha de S. Paulo, 29.04.2012.)(Folha de S. Paulo, 29.04.2012.)

Com relação aos insetos holometábolos, como os representados nos quadrinhos, é correto afirmar que

Tópicos dessa questão: Biologia
67 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Método de contracepção definitiva começa a se popularizar no país

Consagrado nos Estados Unidos há quase uma década, o Essure é um procedimento feito em amblatório, que dispensa cortes. O Essure consiste de dois dispositivos metálicos com 4 centímetros, instalados no início das tubas uterinas por meio de um equipamento bem fino, que é introduzido no canal vaginal. Em algumas semanas, as paredes das tubas recobrem os microim plantes, obstruindo as tubas e fazendo do Essure um método contraceptivo permanente.

(Diogo Sponchiato. Revista Saúde, maio de 2012. Adaptado)

Considerando o modo pelo qual o dispositivo mencionado no texto leva à contracepção, é correto afirmar que ele impede

Tópicos dessa questão: Biologia
68 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Em determinada região do nosso país, o sistema de saúde verificou um crescente número de mortes por problemas cardíacos, sobretudo em pessoas na faixa etária de 40 a 50 anos. Tais mortes não estavam relacionadas a históricos de sobrepreso ou hipertensão. Investigado o problema, verificou-se que há décadas a população não contava com condições adequadas de moradia. Muitas das casas eram de pau a pique e estavam infestadas de insetos. Segundo os sanitaristas, as mortes deviam-se a uma parasitose endêmica na região.

Pode-se afirmar que, mais provavelmente, a parasitose em questão é causada por organismos da espécie

Tópicos dessa questão: Biologia
69 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

A areia comum tem como constituinte principal o mineral quartzo (SiO2), a partir do qual pode ser obtido o silício, que é utilizado na fabricação de microchips.

A obtenção do silício para uso na fabricação de procesadores envolve uma série de etapas. Na primeira, obtémse o silício metalúrgico, por reação do óxido com coque, em forno de arco elétrico, à temperatura superior a 1 900°C. Uma das equações que descreve o processo de obtenção do silício é apresentada a seguir:

SiO_{2}(s) + 2C(s) \rightarrow Si(l) + 2CO(g)

Dados

\triangle H_{f}^{0} SiO_{2} = -910,9 kJ.mol^{-1}
\triangle H_{f}^{0} CO = -110,5 kJ.mol^{-1}

De acordo com as informações do texto, é correto afirmar que o processo descrito para a obtenção do silício metalúrgico corresponde a uma reação

Tópicos dessa questão: Química
70 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

O silício metalúrgico, purificado até atingir 99,99% de pureza, é conhecido como silício eletrônico. Quando cortado em fatias finas, recobertas com cobre por um processo eletrolítico e montadas de maneira interconectada, o silício eletrô- nico transforma-se em microchips.

A figura reproduz uma das últimas etapas da preparação de um microchip.

As fatias de silício são colocadas numa solução de sulfato de cobre. Nesse processo, íons de cobre deslocam-se para a superfície da fatia (cátodo), aumentando a sua condutividade elétrica.

(http://umumble.com.Adaptado.)

O processo de recobrimento das fatias de silício é conhecido como

Tópicos dessa questão: Química
71 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

O silício metalúrgico, purificado até atingir 99,99% de pureza, é conhecido como silício eletrônico. Quando cortado em fatias finas, recobertas com cobre por um processo eletrolítico e montadas de maneira interconectada, o silício eletrô- nico transforma-se em microchips.

A figura reproduz uma das últimas etapas da preparação de um microchip.

As fatias de silício são colocadas numa solução de sulfato de cobre. Nesse processo, íons de cobre deslocam-se para a superfície da fatia (cátodo), aumentando a sua condutividade elétrica.

(http://umumble.com.Adaptado.)

A semirreação na superfície da fatia de silício, cátodo, é representada por:

Tópicos dessa questão: Química
72 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 72 a 74.

Alguns cheiros nos provocam fascínio e atração. Outros trazem recordações agradáveis, até mesmo de momentos da infância. Aromas podem causar sensação de bem-estar ou dar a impressão de que alguém está mais atraente. Os perfumes têm sua composição aromática distribuída em um modelo conhecido como pirâmide olfativa, dividida horizontalmente em três partes e caracterizada pelo termo nota. As notas de saída, constituídas por substâncias bem voláteis, dão a primeira impressão do perfume. As de coração demoram um pouco mais para serem sentidas. São as notas de fundo que permanecem mais tempo na pele.

(Cláudia M. Rezende. Ciência Hoje, julho de 2011. Adaptado).

À temperatura e pressão ambientes, os constituintes químicos das notas de saída

Tópicos dessa questão: Química
73 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(Texto para responder às questões de números 72 a 74)

Um químico, ao desenvolver um perfume, decidiu incluir entre os componentes um aroma de frutas com cocentração máxima de 10–4 mol/L. Ele dispõe de um frasco de substância aromatizante, em solução hidroalcoólica, com concentração de 0,01 mol/L.

Para a preparação de uma amostra de 0,50 L do novo perfume, contendo o aroma de frutas na concentração desejada, o volume da solução hidroalcoólica que o químico deverá utilizar será igual a

Tópicos dessa questão: Química
74 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

(Texto para responder às questões de números 72 a 74)

A β-ionona é uma substância química de vasta aplicação na perfumaria, em produtos cuja fórmula requer aroma floral.

A substância química β-ionona

Tópicos dessa questão: Química
75 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Em um laboratório de química, dois estudantes realizam um experimento com o objetivo de determinar a velocidade da reação apresentada a seguir.

MgCO_{3}(s) + 2HCL(aq) \rightarrow MgCl_{2}(aq) + H_{2}O(l) + CO_{2}(g)

Sabendo que a reação ocorre em um sistema aberto, o parâmetro do meio reacional que deverá ser considerado para a determinação da velocidade dessa reação é

Tópicos dessa questão: Química
76 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Em um dia de calmaria, um garoto sobre uma ponte deixa cair, verticalemente e a partir do repouso, uma bola no instante t0 = 0s. A bola atinge, no instante t4, um ponto localizado no nível das águas do rio e a distância h do ponto de lançamento. A figura apresenta, fora de escala, cinco posições da bola, relativas aos instantes t0, t1, t2, t3 e t4. Sabe-se que entre os instantes t2 e t3 a bola percorre 6,25m e que g = 10m/s2.

Desprezando a resistência do ar e sabendo que o intervalo de tempo entre duas posições consecutivas apresentadas na figura é sempre o mesmo, pode-se afirmar que a distância h, em metros, é igual a

Tópicos dessa questão: Física
77 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

No dia 5 de junho de 2012, pôde-se observar, de deteminadas regiões da Terra, o fenômeno celeste chamado trânsito de Vênus, cuja próxima ocorrência se dará em 2117

Tal fenômeno só é possível porque as órbitas de Vênus e da Terra, em torno do Sol, são aproximadamente coplanares, e porque o raio médio da órbita de Vênus é menor que o da Terra. Portanto, quando comparado com a Terra, Vênus tem

Tópicos dessa questão: Física
78 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

A figura ilustra um brinquedo oferecido por alguns paques, conhecido por tirolesa, no qual uma pessoa desce de determinada altura segurando-se em uma roldana apoiada numa corda tensionada. Em determinado ponto do percurso, a pessoa se solta e cai na água de um lago.

Considere que uma pessoa de 50kg parta do repouso no ponto A e desça até o ponto B segurando-se na roldana, e que nesse trajeto tenha havido perda de 36% da energia mecânica do sistema, devido ao atrito entre a roldana e a corda. No ponto B ela se solta atingindo o ponto C na superfície da água. Em seu movimento, o centro de massa da pessoa sofre o desnível vertical de 5m mostrado na figura.

Desprezando-se a resistência do ar e a massa da roldana, e adotando g = 10m/s2, pode-se afirmar que a pessoa atinge o ponto C com uma velocidade, em m/s, de módulo igual a

Tópicos dessa questão: Física
79 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

O revelo submarino de determinada região está reprsentado pelas curvas de nível mostradas na figura, na qual os valores em metros representam as alturas verticais medidas em relação ao nível de referência mais profundo, mostrado pela linha vermelha.

Dois peixes, 1 e 2, estão inicialmente em repouso nas psi ções indicadas e deslocam-se para o ponto P, onde param novamente. Considere que toda a região mostrada na figura esteja submersa, que a água do mar esteja em equilíbrio e que sua densidade seja igual a 103kg/m3. Se g = 10m/s2 e 1 atm = 105 Pa, pode-se afirmar, consi drando-se apenas os pontos de partida e de chegada, que, durante seu movimento, o peixe

Tópicos dessa questão: Física
80 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

A liofilização é um processo de desidratação de alimentos que, além de evitar que seus nutrientes saiam junto com a água, diminui bastante sua massa e seu volume, facilitando o armazenamento e o transporte. Alimentos lio flizados também têm seus prazos de validade aumenta dos, sem perder características como aroma e sabor.

O processo de liofilização segue as seguintes etapas:

  1. O alimento é resfriado até temperaturas abaixo e 0°C para que a água contida nele seja solidificada.
  2. Em câmaras especiais, sob baixíssima pressão (menores do que 0,006 atm), a temperatura do alimento é elevada, fazendo com que a água sólida seja sublimada. Dessa forma, a água sai do alimento sem romper suas estruturas moleculares, evitando perdas de proteínas e vitaminas.

O gráfico mostra parte do diagrama de fases da água e cinco processos de mudança de fase, representados pelas setas numeradas de 1 a 5.

A alternativa que melhor representa as etapas do processo de liofilização, na ordem descrita, é

Tópicos dessa questão: Física
81 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Uma haste luminosa de 2,5m de comprimento está presa verticalmente a uma boia opaca circular de 2,26m de raio, que flutua nas águas paradas e transparentes de uma piscina, como mostra a figura. Devido à presença da boia e ao fenômeno da reflexão total da luz, apenas uma parte da haste pode ser vista por observadores que estejam fora da água.

Fora de escalaFora de escala

Considere que o índice de refração do ar seja 1,0, o da água da piscina 3/4, sen 48,6° = 0,75 e tg 48,6° = 1,13. Um observador que esteja fora da água poderá ver, no máximo, uma porcentagem do comprimento da haste igual a

Tópicos dessa questão: Física
82 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Cor da chama depende do elemento queimado Por que a cor do fogo varia de um material para outro?

A cor depende basicamente do elemento químico em maior abundância no material que está sendo queimado. A mais comum, vista em incêndios e em simples velas, é a chama amarelada, resultado da combustão do sódio, que emite luz amarela quando aquecido a altas teperaturas. Quando, durante a combustão, são liberados átomos de cobre ou bário, como em incêndio de fiação elétrica, a cor da chama fica esverdeada.

(Superinteressante, março de 1996. Adaptado.)

A luz é uma onda eletromagnética. Dependendo da frequência dessa onda, ela terá uma coloração diferente. O valor do comprimento de onda da luz é relacionado com a sua frequência e com a energia que ela transporta: quanto mais energia, menor é o comprimento de onda e mais quente é a chama que emite a luz. Luz com coloração azulada tem menor comprimento de onda do que luz com coloração alaranjada

Baseando-se nas informações e analisando a imagem, é correto afirmar que, na região I, em relação à região II,

Tópicos dessa questão: Física
83 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Determinada massa de água deve ser aquecida com o calor dissipado por uma associação de resistores ligada nos pontos A e B do esquema mostrado na figura.

Para isso, dois resistores ôhmicos de mesma resistência R podem ser associados e ligados aos pontos A e B. Uma ddp constante U, criada por um gerador ideal entre os pontos A e B, é a mesma para ambas as associações dos resistores, em série ou em paralelo.

Considere que todo calor dissipado pelos resistores seja absorvido pela água e que, se os resistores forem assciados em série, o aquecimento pretendido será coseguido em 1 minuto. Dessa forma, se for utilizada a as sociação em paralelo, o mesmo aquecimento será conseguido num intervalo de tempo, em segundos, igual a

Tópicos dessa questão: Física
84 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

A soma dos n primeiros termos de uma progressão arimética é dada por 3n2 – 2n, onde n é um número natural. Para essa progressão, o primeiro termo e a razão são, respectivamente,

Tópicos dessa questão: Matemática
85 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Seis reservatórios cilíndricos, superiormente abertos e idênticos (A, B, C, D, E e F) estão apoiados sobre uma superfície horizontal plana e ligados por válvulas (V) nas posições indicadas na figura.

Com as válvulas (V) fechadas, cada reservatório contém água até o nível (h) indicado na figura. Todas as válvulas são, então, abertas, o que permite a passagem livre da água entre os reservatórios, até que se estabeleça o equilíbrio hidrostático.

Nesta situação final, o nível da água, em dm, será igual a

Tópicos dessa questão: FísicaMatemática
86 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

O gráfico informa o percentual de variação do PIB brasleiro, em três setores produtivos, quando comparado com o mesmo trimestre do ano anterior, em um período de sete trimestres.

(http://economia.estadao.com.br. Adaptado.)(http://economia.estadao.com.br. Adaptado.)

Comparando-se os dados do gráfico, verifica-se que, no 3º trimestre de 2011 (2011/III), quando comparado ao 3º trimestre de 2010 (2010/III), o PIB dos setores de agropecuária, indústria e serviços, respectivamente,

Tópicos dessa questão: Matemática
87 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

A equação polinomial x3 – 3x2 + 4x – 2 = 0 admite 1 como raiz. Suas duas outras raízes são

Tópicos dessa questão: Matemática
88 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

As medições da elevação do nível dos mares e oceanos feitas por mareógrafos ao longo da costa, no período de 1880 a 2000, mostram que o nível global destes subiu a uma taxa média de 1,7 cm por década. Já as medições realizadas por altímetros-radares a bordo de satélites de sensoriamento remoto, para o período de 1990 a 2000, indicam que o nível subiu a uma taxa média de 3,1 cm por década.

Admitindo que as condições climáticas que provocam esta elevação não se alterem nos próximos 50 anos, o nível global dos mares e oceanos deverá subir nesse período, em cm, entre

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89 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Para confeccionar um porta-joias a partir de um cubo maciço e homogêneo de madeira com 10 cm de aresta, um marceneiro dividiu o cubo ao meio, paralelamente às duas faces horizontais. De cada paralelepípedo resultante extraiu uma semiesfera de 4 cm de raio, de modo que seus centros ficassem localizados no cruzamento das diagonais da face de corte, conforme mostra a sequência de figuras.

Sabendo que a densidade da madeira utilizada na cofecção do porta-joias era de 0,85 g/cm3 e admitindo \pi \approx 3, a massa aproximada do porta-joias, em gramas, é

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90 (Unesp 2013 - Primeira Fase)

Todo número inteiro positivo n pode ser escrito em sua notação científica como sendo n = k . 10x, em que k \in R*, 1 \leq k \leq 10 e x \in Z. Além disso, o número de algarismos de n é dado por (x + 1).

Sabendo que \log2 \approx 0,30, o número de algarismos de 257 é

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