No Brasil Colônia prevaleceu-se o uso da mão de obra escrava. Embora substituída em sua maioria pela mão de obra africana, o uso de índios permaneceu até sua proibição pelo Marques de Pombal.
O tráfico de escravos era de muitas maneiras proveitoso para a coroa portuguesa. Primeiramente dado ao fato que o tráfico era em si uma rede comercial que dava altos lucros, além de ser taxados impostos na saída da África e na chegada ao Brasil. Outro beneficio a coroa provinha da forma com que a escravidão africana acabava por dominar e tornar dependente a colônia, já que dependia da metrópole para suprir sua necessidade de trabalhadores.
Outra questão que acaba por exemplificar a importância da escravidão no Brasil é a escassez de mão de obra e de população, graças à diminuta população de Portugal, a extensão do território e a morte de milhares de indígenas (seja por europeus seja por agentes biológicos).
A escravidão viria a se manter por todo período colonial bem como mantida no Brasil Império. Na área de escravidão indígena, os bandeirantes (paulistas) tiveram um papel marcante, onde perseguiam índios dentro da mata e atacavam missões jesuítas escravizando-os sob a desculpa da busca de minerais (ver Bandeiras de "apresamento" em Bandeiras).
A respeito da escravidão africana, estima-se que em torno de 5 milhões de escravos desembarcaram no país até a abolição. Eles teriam imprescindível importância em quase todos os ciclos econômicos: cana, ouro e café. Além disso, tinham uso doméstico e urbano. A resistência escrava teve grande importância no Brasil e o mais claro exemplo dela eram a existências de quilombos.
Com a revolução industrial, a Inglaterra passa a impor forte pressão contra o uso de escravos, o que gerou a extinção do tráfico e diversas leis entre elas: