Coronelismo

O primeiro presidente do Brasil, assumindo depois de Floriano Peixoto, foi Prudente de Morais. A partir de seu mandato, instaura-se no Brasil uma espécie de sistema oligárquico, também conhecido como café-com-leite, onde a presidência se alternaria entre a elite paulista e mineira.

É nessa realidade que se encaixa o coronelismo. Contudo, para poder compreender melhor esta questão deve-se levar em conta que o centralismo imperial era o que contrapunha de certa forma o poder dos grandes fazendeiros locais. Agora, com o federalismo republicano, este poder ficava mais acentuado. Tanto que estes fazendeiros, apelidados de coronéis, conseguiram criar "currais eleitorais", os quais incluíam sua família, devedores, fazendeiros dependentes e as cidades que viviam do comercio de sua produção agrícola. Estabelece-se então um acordo entre políticos e coronéis, onde em troca de votos eram assegurados verbas e concessões, além de certa liberdade para fazerem suas próprias leis. Esse processo também é conhecido como "voto de cabresto". Dessa forma era possível impedir que grupos indesejáveis subissem ao poder, além da exclusão políticas das camadas mais baixas da sociedade.

Presidentes

Durante o inicio da República do Brasil, no período que ficou conhecido como sistema oligárquico, os presidentes que governaram foram:

  • Prudente de Morais (1894-1902)
  • Campos Sales (1902-1906)
  • Afonso Pena (106-1909)
  • Hermes da Fonseca (1909-)
Bibliografia
  • Salomão, Gilberto Elias. História, livro 2. Sistema de Ensino Poliedro, Editora Poliedro,São José dos Campos, 2011.
  • Ferreira, João Paulo Mesquita Hidalgo e Luiz Estevam de Oliveira Fernandes. Nova História Integrada (Ensino Médio – Volume Único). Companhia da Escola, Campinas, 2005.

Bruna Braga Fontes

História - USP

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