O Período Regencial ficou marcado pela ocorrência das chamadas Rebeliões Regencias (Revoltas Regenciais), que foram uma série de movimentos espalhados pelo Brasil e que ocorreram num período de nove anos. Quase todas essas revoltas ocorreram devido a insatisfação das elites regionais e da classe média urbana com a centralização do poder, as dificuldades econômicas, o aumento dos impostos.
Entre as revoltas que não envolveram as elites e a classe média estão as revoltas de escravos. Entre elas podemos citar a Revolta das Carrancas (Minas Gerais), a Revolta dos Malês (Salvador), que durou apenas três horas, e a revolta de Manuel Congo (Rio de Janeiro).
A Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos) foi uma guerra civil que ocorreu Rio Grande do Sul, entre 1834 e 1845, contra o governo imperial. Ela foi a maior das revoltas ocorridas no Período Regencial.
A "Balaiada" aconteceu no Maranhão entre 1838 e 1841 devido a uma disputa de poder local entre os "bem-te-vis" (liberais) e os "cabanos" (conservadores).
A "Cabanagem" ocorreu entre 1835 a 1840 na província do Grão-Pará. A revolta ocorreu devido ao abandono por parte do governo imperial e das reinvindicações de representação política e investimentos sócio-econômicos da província.
A "Sabinada" foi uma revolta do período regencial que ocorreu na província da Bahia entre 1837 e 1838. Ela teve carater autonomista e foi marcada pela presença das camadas médias.