Após a chegada de Colombo às Américas, espanhóis e portugueses assinaram o tratado de Tordesilhas. Antes do acordo entre as duas nações, havia surgido um grave problema na relação dos dois países, pois o governo português temia o poder da Espanha nas Índias, através da concorrência na nova rota de comercio. O acordo foi realizado com apoio da Igreja, como mediadora, e firmado pelo Papa.
Com a divisão, Portugal ficaria com a África, a Leste e a Espanha com as novas terras, a Oeste. Primeiramente foi criada uma linha imaginária a 100 léguas oeste do Cabo Verde dividindo o mundo. Contudo, o acordo é anulado e reformulado: divide-se então o mundo traçando-se uma linha imaginária a 370 léguas oeste do Cabo Verde. Também é questionado se os portugueses saberiam da existência do Brasil quando assinaram o tratado.
Anos depois, outros países viriam a questionar esta divisão, não a respeitando. A crítica irônica foi feita pelo rei Francisco I, da França: "Gostaria de ver a cláusula do testamento de Adão que me afastou da partilha do mundo".