Romantismo - I

Indianista; nacionalista; mal do século; político.

Naturalista; nacionalista; depressiva; nos costumes das pessoas.

Nacionalista; com foco na natureza; mal do século; realidade.

Nacionalista; com foco no índio; gótica; político.

Tipo 1: Romance regionalista, passado em ambiente rural, com mostra de costumes e calores de uma região e histórias que trazem um herói sertanejo, que preza a moral e é totalmente contrário às liberdades do meio urbano.

Tipo 2: Romance histórico, que resgata e traz os costumes de uma época passada, podendo misturar ficção e realidade

Tipo 3: Romance indianista, que resgatava os costumes e modos de vida indígena. O índio como herói e protagonista e a história têm como cenário a paisagem natural brasileira.

Tipo 4: Romance melancólico, publicado em folhetos, contando histórias que mostravam as desventuras da juventude boêmia da época. É carregado de sentimentalismo e pessimismo e quase sempre termina na mote dos protagonistas.

Tipo 5: Romance urbano, com história passadas nos centros urbanos e que criticavam e retratavam os costumes dessa sociedade. Os heróis/heroínas precisavam passar por várias provocações para alcançar a felicidade e o amor.

Fazendeiro

Senhores Feudais

Nobreza

Escravos

Burguesia

Iluminismo

Revolução Francesa

Inconfidência Mineira

Impeachment do Collor

Descobrimento do Brasil

Objetivismo

Pessimismo

Subjetivismo

Culto a natureza

Primado do sentimento

O pessimismo

O espiritualismo

A idealização da mulher

O conhecimento

A presença do senhor

O fervor religioso, traço característico da formação do caráter brasileiro, marca predominantemente a poesia de Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias e Machado de Assis.

Os poetas vão buscar na antiguidade clássica o modelo de literatura ideal para compor a nova literatura pátria.

Sendo uma literatura que busca construir uma identidade nacional (no caso, a brasileira), podemos constatar na prosa — romances e contos —, particularmente nos personagens principais, ora heróis de origens africanas, ora de origens portuguesas.

É na prosa de José de Alencar, tanto pela natureza quanto pela extensão dos temas abordados, que vamos encontrar o projeto romântico mais bem acabado de autonomia literária.

Em mais de uma dezena de romances publicados entre os anos de 1860 e 1870, José de Alencar tem sua prosa marcada e perpassada, em quase totalidade, pela figura do Bom Selvagem como personagem principal.

Alma cheia de fogo e mocidade Que ante a fúria dos reis não se acobarda, Sonhava nesta geração bastarda Glórias e liberdade.

A praia é tão longa! E a onda bravia As roupas de gaza te molha de escuma; De noite — aos serenos — a areia é tão fria, Tão úmido o vento que os ares perfuma!

Minha alma é toda saudade, De saudades morrerei, Disse-me, quando, minha alma Em saudades lhe deixei

Para as estrelas de cristais gelados As ânsias e os desejos vão subindo, Galgando azuis e siderais noivados De nuvens brancas e amplidão vestindo.

Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que a luz do sol encerra E as promessas divinas da esperança...