Transtornos Mentais Comuns - I

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Sobre os Transtornos Mentais Comuns:
1. Estão fortemente associados a problemas psicossociais, como miséria, baixa escolaridade, violência urbana, isolamento social.
2. Trata-se de uma categoria diagnóstica, muito útil para facilitar o reconhecimento e o tratamento dos transtornos mentais no contexto da atenção primária.
3. Referem-se às condições mais prevalentes e leves em saúde mental.
4. Trata-se de afecções em saúde mental do indivíduo, devendo ser abordado a partir de intervenções especializadas e individuais.
5. Todos os pacientes com TMC requerem a abordagem específica da equipe de atenção básica para não evoluírem para Transtornos Mentais mais graves.
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Sobre os sintomas depressivos e ansiosos no contexto da atenção primária:
1. A apresentação dos sintomas depressivos e ansioso é a mesma daquela encontrada em unidades especializadas em saúde mental, o que facilita o reconhecimento destes quadros pelo especialista.
2. Os pacientes nas unidades de atenção primária que apresentam sofrimento emocional e sintomas depressivos e ansiosos geralmente apresentam queixas somáticas inexplicáveis.
3. O tratamento dos quadros depressivos e ansiosos é baseado no uso de antidepressivos, visto que estes apresentam menor potencial de desenvolvimento de dependência em relação aos benzodiazepínicos.
4. A utilização de medicações sintomáticas como vitaminas, antipiréticos e benzodiazepínicos estão indicadas, pensando nos benefícios do efeito placebo para estes casos.
5. A automedicação é uma complicação comum associada a queixas médicas inexplicáveis, devendo ser evitada através de uma avaliação médica minuciosa, a solicitação de todos os exames laboratoriais e de imagem necessários para que o paciente se conscientiz
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Sobre a abordagem da síndrome depressiva na atenção primária:
1. Na depressão moderada a grave as estratégias não medicamentosas são pouco efetivas e devem ser reservadas para casos de não adesão a medicação ou complicações associadas.
2. Apesar da alta prevalência de transtorno depressivo na atenção primária, causas secundárias de sintomas depressivos, como patologias orgânicas e uso de medicamentos devem ser excluídas. Deve-se estar atento a história de mania devido depressão bipolar
3. Independente da origem dos sintomas depressivos, a base medicamentosa do tratamento é sempre a mesma, cabendo à diferenciação dos quadros ao médico especialista (psiquiatra).
4. Quadros depressivos leves devem ser tratados com doses mais baixas da medicação e por período mais curto de tempo.
5. Diante de casos refratários, a equipe de atenção básica deve manter a conduta em curso e solicitar o apoio do matriciador.
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Acerca do cuidado aos transtornos de ansiedade no contexto da atenção primária:
1. A interrupção do tratamento medicamentoso deve-se dar de forma progressiva logo após a melhora sintomática, evitando o desenvolvimento de resistência à medicação.
2. A base do tratamento farmacológico dos transtornos de ansiedade são as medicações antidepressivas, que devem ser aumentadas só em último caso a fim de evitar potencial dependência.
3. A ansiedade é considerada patológica se sua intensidade ou duração é desproporcional a sua causa de origem, ocorre na ausência de uma situação real de ameaça ou está associada a uma queda do funcionamento do indivíduo.
4. O apoio especializado para o paciente que apresenta transtorno de ansiedade deve ser solicitado somente em casos refratários.
5. O tratamento medicamentoso está indicado somente para casos com comprometimento funcional grave e após o esgotamento de todas as abordagens não medicamentosas disponíveis naquele cenário.
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Sobre a prevenção do suicídio na atenção primária:
1. Após o encaminhamento para o cuidado especializado, o paciente só deve ser reavaliado pela equipe de saúde da família após a remissão total do risco de suicídio.
2. A presença de uma doença crônica são fatores de risco distais, isto é, que não podem ser trabalhados na prevenção do risco de suicídio.
3. A investigação da ideação suicida é bastante complexa e deve ser conduzida somente na presença de um profissional de saúde mental, a fim de não elevar o risco de suicídio.
4. A avaliação de um profissional de saúde mental deve ser solicitada sempre diante da presença de um transtorno mental precipitante.
5. e. Apesar de 80 a 100% dos casos de suicídio consumado apresentarem um transtorno mental, uma proporção importante destes pacientes vai a óbito sem terem recebido cuidados em saúde mental, por isso a importância do tratamento precoce na APS.
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Sobre as intervenções psicossociais:
1. Terapia de solução de problemas e psicoeducação são modalidades avançadas.
2. Psicoeducação e prática de exercícios físicos são modalidades avançadas.
3. Prática de exercícios físicos e terapia de solução de problemas são modalidades avançadas.
4. Terapia interpessoal e psicoeducação são modalidades avançadas.
5. Terapia de solução de problemas e terapia interpessoal são modalidades avançadas.
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Sobre as intervenções psicossociais avançadas:
1. A terapia de solução de problemas ocorre em três etapas: inicial, intermediária e final.
2. Eleger como foco de trabalho os conflitos de relacionamento apresentados pelo paciente é uma característica da terapia de solução de problemas.
3. Identificar e dividir o problema em pequenas partes manejáveis é uma característica da terapia interpessoal.
4. A terapia interpessoal ocorre nas seguintes etapas: inicial, intermediária, avançada e final.
5. A terapia interpessoal e a terapia de solução de problemas são indicadas em caso de depressão.
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Sobre o uso do Projeto Terapêutico Singular (PTS) no cuidado aos Transtornos Mentais Comuns (TMC):
1. O paciente deve participar da elaboração do PTS, vários profissionais devem ficar responsáveis pela gestão do caso e executar as ações e metas traçadas.
2. O paciente não deve participar da elaboração do PTS, um profissional deve ficar responsável pela gestão do caso e vários profissionais podem executar as ações e metas traçadas.
3. O paciente deve participar da elaboração do PTS, vários profissionais devem ficar responsáveis pela gestão do caso, mas apenas um deve executar as ações e metas traçadas.
4. O paciente deve participar da elaboração do PTS, um profissional deve ficar responsável pela gestão do caso e executar as ações e metas traçadas.
5. O paciente deve participar da elaboração do PTS, um profissional deve ficar responsável pela gestão do caso e vários profissionais podem executar as ações e metas traçadas.
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Uma pessoa chega até a Unidade Básica de Saúde e ao conversar com a enfermeira que atende no referido local relatou que tem se atrasado no trabalho, pois tem que ligar e desligar a luz assim como abrir e fechar a porta várias vezes antes de sair de casa. Mencionou que se não fizer isso sente-se muito mal, pois acredita que vai acontecer algo de ruim a toda a sua família. Já tentou não fazer, mas ficou muito nervosa e intensificou o ato repetidas vezes ao longo do dia. A referida situação trata-se de um quadro de:
1. Transtorno de pânico
2. Transtorno obsessivo-compulsivo
3. Transtorno de ansiedade generalizada
4. Agorafobia
5. Fobias específicas
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Sobre os aspectos que devem ser considerados para a identificação de quadros depressivos em pacientes atendidos na APS, é correto afirmar que:
1. O projeto terapêutico singular para pacientes com sintomas depressivos inicia-se logo com a intervenção medicamentosa e posteriormente com abordagem psicossocial.
2. O rastreio para a existência de quadros depressivos é feito essencialmente pela aplicação de escalas específicas.
3. Os sintomas depressivo-ansiosos produzidos pelo uso de medicamentos ou substâncias psicoativas são irrelevantes para o diagnóstico de depressão.
4. Para a confirmação do diagnóstico de depressão é necessário avaliar a presença de sintomas depressivos, a duração e o grau de severidade à vida do paciente.
5. Para avaliação de um quadro depressivo, deve-se considerar essencialmente os sintomas que o paciente apresenta.

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