Curiosidades sobre o Sol

O Sol: fatos e números

O Sol é uma estrela de magnitude 5 (a magnitude é uma medida do brilho das estrelas) e está a cerca de 150 milhões de quilômetros da Terra. É 109 vezes maior do que o nosso planeta e possuiu temperaturas que podem variam de 15 milhões de graus em seu núcleo até 6.000 C na parte mais visível da Terra, também chamada de fotosfera. A luz que ele emite demora pouco mais de oito minutos para chegar à Terra.

O Sol também gira

À semelhança dos planetas, o Sol também tem movimentos em torno de si mesmo (rotação) e em torno da Via Láctea (translação). A rotação demora 28 dias e a translação por volta de 200 milhões de anos, arrastando consigo todo o sistema solar. 

Temperaturas dos planetas do sistema solar

À medida que os planetas vão se distanciando do Sol, a temperatura média deles vai caindo vertiginosamente. Mercúrio tem temperatura média de 420ºC. Já na Terra, a média é de 15ºC. Em Marte, -53ºC. Em Netuno, o último planeta do sistema solar, a média é de -225ºC. Vênus, o segundo planeta do sistema, tem temperaturas maiores que Mercúrio.

Tempestades solares

O Sol está em constante variação, com ocorrências de explosões gigantescas, fora de qualquer padrão conhecido aqui na Terra. Reações químicas em seu interior, a mais de 15 milhões de graus celsius, ocasionam erupções e tempestades em sua face mais externa, a coroa, em forma de gases de altíssimas temperaturas. Em outubro de 2003 ocorreu uma tempestade geomagnética de grau máximo, que teve como origem uma erupção dois dias antes. A maior erupção (ou flare, em inglês) teria ocorrido em novembro do mesmo ano.  

O deus Sol

Várias culturas antigas tinham o Sol como divindade. O mais famoso deles talvez seja Rá, o deus Sol, que na mitologia egípcia é a principal divindade. Protetor do Egito e pai dos homens. Para os Incas, o deus Sol era Inti, que aquecia os Andes e garantia boas colheitas. Para os gregos era Hélio (ou Helius), às vezes representado também como Apolo

O Sol e a Igreja Católica 1

É verdade. O Sol já esteve no centro de uma polêmica secular com a Igreja Católica. É que Aristóteles no século 350 aC defendia a teoria de que a Terra era o centro do universo. Ptolomeu, já em II dC, também foi ardoroso defensor desta concepção, também chamada de geocêntrica, em que os astros, incluindo o Sol e a Lua, giravam em torno da Terra. 

O Sol e a Igreja Católica 2

Dando continuidade à polêmica, somente em no século XVI é que Copérnico iria advogar a tese segundo a qual o Sol é o centro do sistema solar, com os planetas gravitando em torno dele. Esta teoria, também chamada de heliocêntrica, foi mais bem desenvolvida por Galileu Galilei, no século XVII. No entanto, ele foi julgado pelo tribunal de inquisição da Igreja Católica e, entre abandonar a sua teoria e morrer na fogueira, preferiu a primeira opção. A Igreja Católica só aceitou formalmente este modelo do sistema solar em 1822. 

O Sol e as estações do ano

Durante o movimento de translação da Terra (em torno do Sol) e devido à inclinação da Terra, uma face dela sempre estará mais perto do Sol, no hemisfério sul ou norte do planeta. Desta forma, verão e inverno se alternam nos hemisférios, assim como outono e primavera. 

Onde o Sol nunca se põe

Durante o processo expansionista e imperialista levado a termo pela Grã-Bretanha, o território dos seus domínios se estendia por um quarto da Terra e 25% da população, abrangendo 460 milhões de pessoas. Este movimento que se iniciou no século XVI até praticamente 1920, deu origem à expressão “o sol nunca se põe no Império Britânico”. Somente em 1997 Hong Kong foi devolvida à China pelos ingleses, como região administrativa especial. 

O fim do Sol?

Há quem afirme que o Sol tem data de validade e, considerando a sua origem a cerca de 10 bilhões de anos atrás, ainda teríamos de 5 a 6 bilhões de anos de vida na Terra. Isto se não acabarmos com ela antes, é claro. Nos seus “últimos” dias, estimam os cientistas que o Sol, aumentaria de 150 a 200 vezes de tamanho e “engoliria” Mercúrio e Vênus, mas não tem certeza se o mesmo aconteceria com a Terra. De qualquer maneira, o calor assombroso pela maior proximidade com o Sol (aumentado de tamanho) extinguiria toda e qualquer espécie por aqui. Se algo sobrevivesse, ainda teria que passar por um eterno por do sol, com temperaturas em queda infinitamente.

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