Muitos escritores preocuparam-se em defender um ideário artístico que servisse de orientação para outros companheiros. Podemos dizer, grosso modo, que esses ideários assemelham-se a manuais.
Pensando nisso, leia os versos a seguir, em que o autor defende a liberdade estética na criação da poesia, e idetifique o período literário a que esses versos pertencem.
(...)
Não acho mais graça nenhuma nisso da gente
submeter comoções a um leito de Procusto(1) para
que obtenham, em ritmo convencional, número
convencional de sílabas. Já, primeiro livro, usei
indiferentemente, sem obrigação de retorno
periódico, os diversos metros pares. Agora
liberto-me também desse preconceito.(...)
Marinetti(2) foi grande quando redescobriu o
poder sugestivo, associativo, simbólico,
universal, musical da palavra em liberdade.
Aliás: velha como Adão. Marinetti errou: fez
dela sistema. É apenas auxiliar poderosíssimo.
Uso palavras em liberdade. (...)
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