A voz verbal é a forma que o verbo assume em relação ao sujeito, que pode sofrer ou praticar a ação que este verbo expressa. Em nossa língua, temos três tipos de vozes verbais: ativa, passiva ou reflexiva.
Ocorre quando o sujeito é agente, ou seja, quando ele pratica a ação verbal.
Laura destruiu os brinquedos.
No exemplo acima, vemos o verbo na voz ativa, mostrando Laura como sujeito da ação de destruir os brinquedos.
Ocorre quando o sujeito é paciente, sofrendo a ação que o verbo expressa. Sendo o sujeito paciente, é necessário que um termo indique quem exerce a ação verbal. Este termo é o agente da passiva, sempre introduzido pelas preposições por, pelo e de.
Existem dois tipos de voz passiva: a analítica e a sintética (ou pronominal).
A voz passiva analítica tem a seguinte formação: verbo ser ou estar + verbo principal (o que expressa ação) no particípio + agente da passiva.
O velho casarão foi restaurado pelos construtores.
No exemplo acima, o velho casarão é o sujeito do verbo que sofre com a ação de ser restaurado, expressa pela forma da voz passiva analítica e praticada pelo agente da passiva pelos construtores.
A voz passiva sintética ou pronominal tem a seguinte formação: verbo que indica ação (transitivo direto em terceira pessoa) + pronome apassivador SE + sujeito paciente.
Publicaram-se muitos livros naquela época.
Observa-se no exemplo que o verbo vem no início da frase, antes do sujeito, sendo esta a forma mais comum de voz passiva sintética.
Ocorre quando o sujeito é agente e, ao mesmo tempo, paciente da ação expressa pelo verbo.
A menina maquiou-se no banheiro.
Observe que aqui o sujeito pratica a ação de maquiar-se recebendo instantaneamente a ação de ser maquiada.
(FUVEST) Se passarmos para a voz ativa a frase "O francês da Williams foi derrotado pela chuva", mantendo tempo e modo verbais, o verbo da frase resultante deverá assumir a forma:
(UEL) Transpondo da voz passiva para a voz ativa a frase "Os avisos terão sido dados pelo coordenador", obtém-se a forma verbal: